Capacidade funcional de idosos com e sem medo de cair
DOI:
https://doi.org/10.22298/rfs.2016.v4.n2.3487Resumo
Objetivo: Avaliar a capacidade funcional de idosos com e sem medo de cair. Materiais e métodos: Sessenta e um idosos foram divididos em dois grupos segundo os escores obtidos na Falls Efficacy Scale International (FES-I-Brasil) e foram avaliados quando à capacidade funcional ao realizar o teste Short Physical Performance Battery (SPPB), que avalia força, equilíbrio e velocidade da marcha. Para as comparações entre os grupos, foi utilizado o teste t para amostras independentes e o teste de Pearson para investigar possíveis correlações entre os escores da FESI-Brasil e demais variáveis (p ≤ 0,05). Resultados: Trinta e sete idosos atingiram nota ≥ a 23 na FES-I-Brasil e foram alocados no Grupo 1 (G1, n=37; idade= 70,88 ± 0,88 anos), e 24 idosos foram classificados como sem medo de cair e foram alocados no Grupo 2 (G2, n= 24; idade= 69,33 ± 0,90). Os grupos foram diferentes em relação à velocidade da marcha (G1: VM=3,10 ± 0,09 m/s e G2: VM= 0,93 ± 0,03; p 0,01) e ao número de doenças (G1= 4,13 ± 0,21 doenças e G2=3,00 ± 0,44 doenças; p 0,01). Houve correlação entre a FESI e número de doenças (FESI x VM p 0,03 r -0,61 e FESI x doenças p 0,01 r 0,58). Conclusão: Este estudo identificou que idosos da comunidade com medo de cair possuem maior número de doenças e andam mais devagar.
Palavras-chave: Idosos; Medo; Quedas; Autoeficácia; Funcionalidade.
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