INTERAÇÃO DO ECO-CONTROLE NO DESEMPENHO AMBIENTAL E ECONÔMICO: ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v15i3.7100Palavras-chave:
Eco-controle. Desempenho ambiental. Desempenho econômico. Indústria Têxtil.Resumo
Objetivo: Compreender como ocorre a interação entre o eco-controle e o desempenho ambiental e econômico em uma indústria do setor têxtil.
Método/abordagem: Com abordagem qualitativa, a coleta de dados foi por meio do estudo de caso, de acordo com a triangulação dos dados (documentos, entrevista e observações). A partir dos dados coletados, os mesmos foram sistematicamente categorizados e analisados com o alinho dos temas centrais deste estudo.
Principais Resultados: Os resultados apontaram que a empresa Alfa faz uso dos pacotes do eco-controle e, a partir da sua aplicação, foram evidenciados ganhos nos desempenhos ambiental e econômicos. E, além desses benefícios, também foi possível concluir ganho na esfera social da empresa, uma vez que foram percebidas melhorias na vida da população local e, em conjunto a isso, um maior ganho de valor aos seus clientes locais na venda de seus produtos, indo, assim, ao encontro das necessidades dos gestores em implementar estratégias ambientais sem comprometer a rentabilidade no curto, médio e longo prazos.
Contribuições teóricas/práticas/sociais: Esta pesquisa contribui com compreensão de forma teórica e empírica dos benefícios positivos que uma empresa obtém com a adoção dos pacotes eco-controle, sendo eles ambiental, econômico e social.
Originalidade/relevância: A pesquisa apresenta uma discussão que envolve o conceito e a aplicabilidade do eco-controle, um assunto ainda pouco explorado na literatura.
Referências
Abdel-Maksoud, A., Kamel, H., & Elbanna, S. (2016). Investigating relationships between stakeholders’ pressure, eco-control systems and hotel performance. International Journal of Hospitality Management, 59, 95-104. https://doi.org/10.1016/j.ijhm.2016.09.006
Araújo, A. R. M., Ferreira, L. F., & Ferreira, D. D. M. (2017). Gestão dos recursos hídricos: estudo sobre práticas ambientais adotadas por uma indústria têxtil. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 8(2), 99-109. https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.002.0008
Bennett, M., & James, P. (1998). Environment under the spotlight: current practice and future trends in environment-related performance measurement for business. Certified Accountants Educational Trust, for the Association of Chartered Certified Accountants.
Benito, J., & Benito, Ó. (2005). Environmental proactivity and business performance: an empirical analysis. Omega, 33(1), 1-15. https://doi.org/10.1016/j.omega.2004.03.002
Bisbe, J., Batista-Foguet, J. M., & Chenhall, R. (2007). Defining management accounting constructs: A methodological note on the risks of conceptual misspecification. Accounting, organizations and society, 32(7-8), 789-820. https://doi.org/10.1016/j.aos.2006.09.010
Bonner, S. E., & Sprinkle, G. B. (2002). The effects of monetary incentives on effort and task performance: theories, evidence, and a framework for research. Accounting, organizations and society, 27(4-5), 303-345. https://doi.org/10.1016/S0361-3682(01)00052-6
Costa, L. C. B., Nogueira, M. A., Ferreira, L. C., Elói, F. P. D. F., Carvalho, J. M. F. D., & Peixoto, R. A. F. (2021). Eco-efficient steel slag concretes: an alternative to achieve circular economy. Revista IBRACON de Estruturas e Materiais, 15 (2). https://doi.org/10.1590/S1983-41952022000200001
Epstein, M. J., Buhovac, A. R., & Yuthas, K. (2015). Managing social, environmental and financial performance simultaneously. Long range planning, 48(1), 35-45. https://doi.org/10.1016/j.lrp.2012.11.001
Fierro, J., Polo-Redondo, Y., & Wilson, A. (2008). The influence of an organisation’s corporate values on employees personal buying behaviour. Journal of Business Ethics, 81(1), 157-167. https://doi.org/10.1007/s10551-007-9486-1
Figge, F., Hahn, T., Schaltegger, S., & Wagner, M. (2002). The sustainability balanced scorecard–linking sustainability management to business strategy. Business strategy and the Environment, 11(5), 269-284. https://doi.org/10.1002/bse.339
Gaskell, G. (2017). Entrevistas individuais e grupais. In. Bauer, M. W.; Gaskell, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. (pp. 64-89). Petrópolis: Editora Vozes.
Grabner, I., & Moers, F. (2013). Management control as a system or a package? Conceptual and empirical issues. Accounting, Organizations and Society, 38(6-7), 407-419. https://doi.org/10.1016/j.aos.2013.09.002
Gunarathne, N., & Lee, K. H. (2015). Environmental Management Accounting (EMA) for environmental management and organizational change: An eco-control approach. Journal of Accounting & Organizational Change, 11(3), 362-383. https://doi.org/10.1108/JAOC-10-2013-0078
Heggen, C. (2019). The role of value systems in translating environmental planning into performance. The British Accounting Review, 51(2), 130-147. https://doi.org/10.1016/j.bar.2018.09.005
Heggen, C., & Sridharan, V. G. (2021). The effects of an enabling approach to eco-control on firms’ environmental performance: a research note. Management Accounting Research, 50, 100724. https://doi.org/10.1016/j.mar.2020.100724.
Heggen, C., Sridharan, V. G., & Subramaniam, N. (2018). To the letter vs the spirit: A case analysis of contrasting environmental management responses. Accounting, Auditing & Accountability Journal, 31(2), 478-502. https://doi.org/10.1108/AAAJ-02-2016-2418
Henri, J. F., & Journeault, M. (2010). Eco-control: The influence of management control systems on environmental and economic performance. Accounting, Organizations and Society, 35(1), 63-80. https://doi.org/10.1016/j.aos.2009.02.001
Henri, J. F., & Journeault, M. (2018). Antecedents and Consequences of Eco‐Control Deployment: Evidence from Canadian Manufacturing Firms. Accounting Perspectives, 17(2), 253-273. https://doi.org/10.1111/1911-3838.12168
Henri, J. F., Journeault, M., & Rodrigue, M. (2021). The Domino Effect of Perceived Stakeholder Pressures on Eco-Controls. Accounting and the Public Interest, 21(1), 105-136. https://doi.org/10.2308/API-2020-015
Journeault, M. (2016). The influence of the eco-control package on environmental and economic performance: A natural resource-based approach. Journal of Management Accounting Research, 28(2), 149-178. https://doi.org/10.2308/jmar-51476
Journeault, M., De Rongé, Y., & Henri, J. F. (2016). Levers of eco-control and competitive environmental strategy. The British Accounting Review, 48(3), 316-340. https://doi.org/10.1016/j.bar.2016.06.001
Olsen, W. (2015). Coleta de dados: debates e métodos fundamentais em pesquisa social. Penso Editora.
Patten, D. (2002). The relation between environmental performance and environmental disclosure: a research note. Accounting, organizations and Society, 27(8), 763-773. https://doi.org/10.1016/S0361-3682(02)00028-4
Pekovic, S., Rolland, S., & Gatignon, H. (2016). Customer orientation and organizational innovation: the case of environmental management practices. Journal of Business & Industrial Marketing, 31(7), 835-848. https://doi.org/10.1108/JBIM-11-2015-0228
Schaltegger, S., & Burritt, R. L. (2006). Corporate sustainability accounting: a nightmare or a dream coming true? Business Strategy and the Environment, 15(5), 293-295. https://doi.org/10.1002/bse.537
Yin, R. K. (2017). Pesquisa e aplicações de estudo de caso: design e métodos. Publicações Sage.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line na RGO.
Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Gestão Organizacional é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial.
Sobre a licença Creative Commons: As licenças e instrumentos de direito de autor e de direitos conexos da Creative Commons forjam um equilíbrio no seio do ambiente tradicional “todos os direitos reservados” criado pelas legislações de direito de autor e de direitos conexos. Os nossos instrumentos fornecem a todos, desde criadores individuais até grandes empresas, uma forma padronizada de atribuir autorizações de direito de autor e de direitos conexos aos seus trabalhos criativos. Em conjunto, estes instrumentos e os seus utilizadores formam um corpo vasto e em crescimento de bens comuns digitais, um repositório de conteúdos que podem ser copiados, distribuídos, editados, remixados e utilizados para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos.
A Revista Gestão Organizacional adota o sistema: Atribuição-SemDerivações-SemDerivados CC BY-NC-ND: Permite o download dos seus trabalhos e o compartilhemento desde que atribuam crédito, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.
