UM MODELO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERFIS DE DECISÃO COM BASE EM DESEMPENHO OBSERVADO
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v16i2.7592Palavras-chave:
Tomada de decisão, Perfis de decisão, Desempenho, ClusterResumo
Objetivo: Propor um modelo de identificação de perfis de decisão por meio de níveis de desempenho observáveis.
Método/abordagem: O estudo tem uma abordagem quanti-qualitativa (ou por métodos mistos) na concepção de um modelo para identificar perfis decisão. A pesquisa é descritiva e o método indutivo, porquanto se vale de resultados produzidos em contextos de atuação gerencial que amparam a definição de perfis de decisão.
Principais Resultados: Identificação de perfis decisórios, tendo como premissas a clusterização com base no desempenho observado de empresas industriais e na análise qualitativa de dados operacionais produzidos por gerentes financeiros.
Contribuições teóricas/práticas/sociais: Potencial aplicação dos pressupostos do modelo no processo de qualificação de decisões gerenciais. Para fins do modelo proposto, com as análises das decisões gerenciais tem-se a identificação de perfis de decisão de gestores financeiros, considerando que esses perfis condicionam o alcance de resultados organizacionais previamente pretendidos.
Originalidade/relevância: Centra-se na concepção de ferramental metodológico (um modelo) de medida do desempenho de empresas industriais e de um instrumento de qualificação do processo decisório.
Referências
Bertoncini, C., Brito, A., Leme, E., Silva, I., Silva, T. F. da, & Perri, R. A. (2011). Processo decisório: a tomada de decisão. Revista Científica Eletrônica. v. 20, n. 1. Recuperado de http://www.faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/QjxDDqGcS5r3dHL_2013-5-3-12-8-34.pdf.
Beuren, I. M. (2000). Gerenciamento da informação: um recurso estratégico no processo de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 2ª ed.
Choo, C. W. (2003). A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac.
Creswell, J. (2007). Projeto de pesquisa: métodos qualitativos, quantitativos e mistos. Porto Alegre: Artmed, 2ª ed.
Daft, R., & Weick, K. (2005). Por um modelo de organização concebido como sistema interpretativo. RAE Clássicos - Revista de Administração de Empresas. v. 45, n. 4, p. 73-86. https://doi.org/10.5465/amr.1984.4277657.
Drucker, P. F. (1967). The Effective Decision. Harvard Business Review, jan./fev.
Fonseca, J. J. S. da (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, Apostila.
Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 6ª ed.
Gouveia, A. J. (1999). O conceito de modelo e sua utilização nas ciências do comportamento: breves notas introdutórias. Revista Estudos de Psicologia, v. 16, n. 1. https://doi.org/10.1590/S0103-166X1999000100002.
Jung, W. (2004). A review of research: an investigation of the impact of data quality on decision performance. In: International Symposium on Information & Communication Technologies (ISITC’04). https://dl.acm.org/doi/proceedings/10.5555/1071509.
Lousada, M., & Valentim, M. L. P. (2011). Modelos de tomada de decisão e sua relação com a informação orgânica. Perspectivas em Ciência da Informação, v.16, n.1, p. 147-164. https://doi.org/10.1590/S1413-99362011000100009. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/pci/article/view/22718.
Maia, R. T. (2008). A importância da disciplina de metodologia científica no desenvolvimento de produções acadêmicas de qualidade no nível superior. Revista Urutágua, n. 14. Recuperado de http://www.urutagua.uem.br/014/14maia.htm.
March, J., & Simon, H. (1967). Teoria das Organizações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
Moreira, M. A. (2014). Modelos científicos, modelos mentais, modelagem computacional e modelagem matemática: aspectos epistemológicos e implicações para o ensino. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 7, n. 2, mai./ago. https://doi.org/10.3895/S1982-873X2014000200001.
Moresi, E. A. D. (2000). Delineando o valor do sistema de informação de uma organização. Ciência da Informação. Brasília, v. 29, n. 1, jan./abr., p. 14-24. https://doi.org/10.1590/S0100-19652000000100002.
Motta, F. P., & Vascocelos, I. F. G. (2006). Teoria geral da administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Paranhos, R., Figueiredo Filho, D. B., Rocha, E. C. da, Silva Júnior, J. A., & Freitas, D. (2016). Uma introdução aos métodos mistos. Sociologias, n. 42, mai./ago., p. 384-411. https://doi.org/10.1590/15174522-018004221.
Pereira, A. L. (2019). A racionalidade no processo decisório nas organizações. Revista Negócios em Projeção, v. 10, n. 2. Recuperado de https://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao1/article/view/1481.
Pereira, M. J. L. de B., & Fonseca, J. G. M. (1997). Faces da decisão: as mudanças de paradigmas e o poder da decisão. São Paulo: Makron Books.
Praça, F. S. G. (2015). Metodologia da pesquisa científica: organização estrutural e os desafios para redigir o trabalho de conclusão. Revista Eletrônica Diálogos Acadêmicos, v.8, n.1, p. 72-87. Recuperado de https://www.uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170627112856.pdf.
Procópio, M. L. (2017). A dimensão moral das decisões administrativas e os limites da racionalidade limitada. Cadernos EBAPE, v. 15, n. 4, out./dez. https://doi.org/10.1590/1679-395154238.
Ribeiro, I. (2015). Implicações da obra de March e Simon para as teorias das organizações e tomadas de decisão. Revista Ibero-Americana de Estratégia, v. 14, n. 4, out./dez., p. 149-159. https://doi.org/10.5585/ijsm.v14i4.2285. Recuperado de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=331243258010.
Rocha, C. M. & Angnes, J. S. (2017). A influência cognitiva do tomador de decisão no processamento de informações sob a ótica da racionalidade limitada. Revista Espacios, v. 38, n. 22. Recuperado de https://www.revistaespacios.com/a17v38n22/in173822.html.
Santos, J. L. G. dos, Erdmann, A. L., Meirelles, B. H. S., Lanzoni, G. M. de M., Cunha, V. P. da, & Ross, R. (2017). Integração entre dados quantitativos e qualitativos em uma pesquisa de métodos mistos. Texto Contexto, 26(3). https://doi.org/10.1590/0104-07072017001590016.
Schreiber, D., & Bohnenberger, M. C. (2017). A racionalidade limitada e a percepção seletiva no processo decisório na área de P&D. Revista de Gestão e Projetos, V. 8, n. 2, mai./ago., p. 58-70. https://doi.org/10.5585/gep.v8i2.439.
Serra, B. P. de C., Tomei, P., & Serra, F. R. (2014). A Pesquisa em Tomada de Decisão Estratégica no Alto Escalão: evolução e base intelectual do tema. Revista de Ciências da Administração, v. 14, n. 40, dez., p. 11-28. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-12072013-185032/publico/BernardoParaisodeCamposSerraVC.pdf.
Silva, F. S. da, & Catelli, F. (2019). Os modelos na ciência: traços da evolução histórico-epistemológica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 41, n. 4. https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2019-0029.
Silva, F. P. M. da (2014). Tomada de Decisão Financeira: Aplicando o Processo Orçamentário. Revista Administração em Diálogo, 14(3). https://doi.org/10.20946/rad.v14i3.4166.
Simon, H. (1965). Comportamento administrativo: estudo dos processos decisórios nas organizações administrativas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
Ventura, R. de C. M., Gandi, D. S., Longo, L. B. F., Souza, R. A. de, & Souza, J. C. de (2019). Racionalidade limitada x Intuição: uma análise do perfil de gestores comerciais. In: Anais Congresso Internacional de Administração, Administração 4.0, v.1. Ponta Grossa (PR), 2019. http://admpg.com.br/2019/anais/.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line na RGO.
Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Gestão Organizacional é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial.
Sobre a licença Creative Commons: As licenças e instrumentos de direito de autor e de direitos conexos da Creative Commons forjam um equilíbrio no seio do ambiente tradicional “todos os direitos reservados” criado pelas legislações de direito de autor e de direitos conexos. Os nossos instrumentos fornecem a todos, desde criadores individuais até grandes empresas, uma forma padronizada de atribuir autorizações de direito de autor e de direitos conexos aos seus trabalhos criativos. Em conjunto, estes instrumentos e os seus utilizadores formam um corpo vasto e em crescimento de bens comuns digitais, um repositório de conteúdos que podem ser copiados, distribuídos, editados, remixados e utilizados para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos.
A Revista Gestão Organizacional adota o sistema: Atribuição-SemDerivações-SemDerivados CC BY-NC-ND: Permite o download dos seus trabalhos e o compartilhemento desde que atribuam crédito, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.
