Uso do geoprocessamento para mapeamento do uso e ocupação do solo com ênfase em métricas da paisagem: um estudo de caso na bacia hidrográfica do rio Água Branca

Autores

  • Lorena Souza da Silva Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.24021/raac.v17i1.5035

Palavras-chave:

Ensino de História. Decolonialidade. Povos originários.

Resumo

A bacia hidrográfica do Rio Água Branca que assim como outras bacias tem sofrido alterações de origem antrópica, como desmatamento de matas ciliares, poluição dos rios e modificações na paisagem. Estes impactos podem variar de acordo com o uso e cobertura do solo e podem ser mitigados ou melhor ordenados com o uso do geoprocessamento. Neste sentido, a presente pesquisa objetivou mapear a cobertura do solo na bacia, utilizando imagens disponibilizadas gratuitamente pelo software TerraIcognita referentes ao ano de 2018 e processadas em ambiente SIG. Utilizou-se neste trabalho a classificação supervisionada das imagens, que possibilitou analisar a condição dos fragmentos florestais através das métricas da paisagem, esta metodologia também tornou possível a delimitação das áreas de preservação permanente juntamente a legislação vigente. Os métodos usados permitiram chegar nos seguintes resultados: caracterização da cobertura da bacia hidrográfica, onde a vegetação está disposta a paisagem como fragmentos, totalizando 8 fragmentos, variando entre 214 ha e 75 ha, que sob o ponto de vista da ecologia da paisagem representa matriz da paisagem, mas possui pequenos fragmentos altamente expostos as pressões do meio, bem como o uso conflitante de áreas destinadas à preservação.

Biografia do Autor

Lorena Souza da Silva, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Engenheira Ambiental graduada pela Faculdade de Tecnologias e Ciências (2018). Foi bolsista de iniciação cientifica na Comissão Executiva do plano da Lavoura Cacaueira (2016-2018). Possui experiência na área de geoprocessamento aplicado à análise de impactos ambientais, com foco em recursos hídricos e fragmentação florestal. Atua principalmente na área de Ecologia da Paisagem. Pós-graduanda em Geotecnologias aplicadas ao Planejamento e á Gestão.Atualmente é bolsista no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, nível mestrado acadêmico.

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Publicado

2020-04-08

Edição

Seção

Artigos