COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA DO CÓRREGO BEBEDOURO (FRUTAL, MG) E SUA RELAÇÃO COM FATORES AMBIENTAIS

ICTIOFAUNA E SUA RELAÇÃO COM FATORES AMBIENTAIS

Autores

  • Júlio César dos Santos Lima Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Alfenas - MG
  • Renata Cassemiro Biagioni Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis da Universidade Federal de São Carlos
  • Cristiano Pereira da Cunha Programa de Pós-graduação em Ciências da Engenharia Ambiental (EESC/USP)
  • Vitor Loreno de Almeida Cerqueira Programa de Mestrado em Processos Tecnológicos e Ambientais, na Universidade de Sorocaba - UNISO
  • Ariane Almeida Vaz Universidade Paulista (UNIP - Sorocaba)
  • Adriane Almeida Vaz Universidade Paulista (UNIP - Sorocaba)
  • Cleber Coelho Machado Universidade Paulista (UNIP - Sorocaba)
  • Sofia Luiza Brito Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG - Ubá)
  • Tânia Aparecida da Silva Brito Diretora de Produção do Conhecimento e Inovação do CIRAT - Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade.
  • Welber Senteio Smith Universidade Paulista (UNIP-Sorocaba)

DOI:

https://doi.org/10.24021/raac.v18i1.5319

Palavras-chave:

Governança Pública. Pesquisa qualitativa, Procedimentos metodológicos,

Resumo

A ictiofauna de riachos na região Neotropical ainda não é totalmente conhecida, sendo dados sobre a composição e distribuição de espécies incipientes. Este estudo objetivou investigar a composição da ictiofauna do córrego Bebedouro (Frutal - MG), de forma a contribuir no conhecimento da riqueza e distribuição de espécies no sudeste do Brasil. As amostragens foram realizadas no período seco (setembro/2012) e no período chuvoso (março de 2013), utilizando diferentes técnicas de pesca, em três trechos do córrego caracterizados quanto a diferentes parâmetros ambientais, limnológicos e de estrutura de habitat. Foram capturados 677 indivíduos de 50 espécies (45 são nativas e cinco não-nativas) distribuídas em seis ordens, sendo 239 no período chuvoso e 438 no período seco. As abundâncias das espécies entre os trechos em um mesmo período e entre os períodos não apresentaram diferenças significativas. A análise do protocolo de avaliação aplicado salientou que o córrego apresenta trechos com características de impacto antrópicos e naturais. Nossa hipótese de que a composição da comunidade de peixes não é homogênea ao longo dos trechos amostrados foi confirmada e observamos que a complexidade das espécies aumenta dos trechos à montante em direção à jusante.

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Biografia do Autor

Júlio César dos Santos Lima, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Alfenas - MG

Bacharel em Ciências Biológicas (Universidade Federal de Lavras - MG);

Mestre em Ciência e Engenharia Ambiental (Universidade Federal de Alfenas - MG);

Doutor em Ciências (Universidade de São Paulo - EESC/USP)

Pós-Doutorando pelo programa de Ciências Ambientais da Universidade Federal de Alfenas - MG.

Renata Cassemiro Biagioni, Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis da Universidade Federal de São Carlos

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis da Universidade Federal de São Carlos, possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista (2012) e mestrado em Diversidade Biológica e Conservação pela Universidade Federal de São Carlos (2015). Servidora concursada e efetiva da Prefeitura de Sorocaba (SP) desde 2008, atua na Secretaria Municipal de Meio Ambiente desde 2013

Cristiano Pereira da Cunha, Programa de Pós-graduação em Ciências da Engenharia Ambiental (EESC/USP)

GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (2002) E MESTRADO PELO PROGRAMA DE AGROECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO RURAL PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (2013) E DOUTORANDO PELO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA ENGENHARIA AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Vitor Loreno de Almeida Cerqueira, Programa de Mestrado em Processos Tecnológicos e Ambientais, na Universidade de Sorocaba - UNISO

Graduado em Ciências Biológicas Licenciatura Plena (2012) pela Universidade Paulista.Graduado em Ciências Biológicas Bacharelado pela Universidade Paulista (2013). Atualmente participa do Programa de Mestrado em Processos Tecnológicos e Ambientais, na Universidade de Sorocaba - UNISO

Ariane Almeida Vaz, Universidade Paulista (UNIP - Sorocaba)

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista (2017)

Adriane Almeida Vaz, Universidade Paulista (UNIP - Sorocaba)

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista

Cleber Coelho Machado, Universidade Paulista (UNIP - Sorocaba)

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista

Sofia Luiza Brito, Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG - Ubá)

Possui Bacharelado em Ciências Biológicas/UFMG (2002), Mestrado (2005) e Doutorado (2010) em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre/UFMG. Tem experiência na área de Limnologia, com ênfase em Ecologia do Zooplâncton, Ecologia de Reservatórios, atuando também em Educação Ambiental e Gestão Ambiental. Trabalhou como Pesquisadora e Capacitadora na Fundação UNESCO-HIDROEX sediada em Frutal - MG (2010-2015). Foi Professora Designada da UEMG unidade Frutal (2010-2014). Coordenou o P&D 486 Cemig - Projeto de Pesquisa, Controle da Qualidade das Águas e Revitalização do Rio Grande (2013-2016). Foi Professora Designada da UEMG unidade João Monlevade (2017). Atualmente é Professora de Ensino Superior Nível VI Grau A da UEMG unidade Ubá.

Tânia Aparecida da Silva Brito, Diretora de Produção do Conhecimento e Inovação do CIRAT - Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade.

Bacharel em Ciências Biológicas pela UNESP - São José do Rio Preto; Ph.D. em Oceanografia pela University of Southampton, Inglaterra; e pós-doutorado em Oceanografia pela Universidade de São Paulo. Foi assessora para assuntos da Antártica e do mar no Ministério da Ciência e Tecnologia. Foi coordenadora Ambiental do Programa Antártico Brasileiro no Ministério do Meio Ambiente. Na área internacional, foi delegada brasileira nas Reuniões das Partes Consultivas do Tratado da Antártica.

Welber Senteio Smith, Universidade Paulista (UNIP-Sorocaba)

Graduação em Ciencias Biologicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1995), mestrado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (1999) e doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (2004)

Atualmente é professor da UNIP na graduação em Ciências Biológicas. Ministra as disciplinas de Ecologia, Ecossistemas Terrestres, Zoologia de Vertebrados e Evolução na graduação e Ecologia de Peixes de Água Doce na pós-graduação

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Publicado

2021-01-17