TRATAMENTO AERÓBIO DE ESGOTO EMPREGANDO A TÉCNICA DE BIOAUMENTAÇÃO

Tratamento aeróbio de esgoto por bioaumentação

Autores

  • Guilherme Pereira de Matos Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Jéssica Talita Zagonel Universidade do Oeste de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.24021/raac.v18i1.5428

Palavras-chave:

ISO 9001, 2008. Gestão da Qualidade. Responsabilidade Social.

Resumo

Quando descartado sem tratamento, o esgoto pode causar impactos negativos no meio ambiente, tornando, assim, seu tratamento imprescindível. E dentre as técnicas disponíveis, a bioaumentação vem provando ser um método valioso na remoção de diversos poluentes. Perante o exposto, o presente estudo investigou o emprego da bioaumentação no tratamento do esgoto proveniente de uma universidade. Os experimentos transcorreram inicialmente, com a adição de 1 mL de esgoto bruto em frascos contendo 4, 9, 19 e 29 mL de caldo nutriente, respectivamente. Posterior ao período de incubação, incorporaram-se estes frascos a 2 L de esgoto bruto que foram aerados por 240 h. Amostras foram retiradas nos tempos 24, 72, 144, 192 e 240 h e submetidas a análises físico-químicas. Ao término dos experimentos, chegou-se à conclusão que o recipiente que recebeu 9 mL de caldo nutriente demonstrou melhores resultados na remoção de cor (95%), turbidez (97%) e DQO (95,4%) após 192 h de tratamento, já o frasco controle apresentou, para o mesmo período, remoção de 89,5% para cor, 95,7% para turbidez e 94% para DQO. Os resultados apontam para a eficiência do uso da bioaumentação, porém recomenda-se que análises mais detalhadas sejam realizadas para comprovar a eficiência da técnica.

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Publicado

2021-01-18