Os baobás do fim do mundo: antropologia, educação e poesia

Autores

  • Marília Floôr Kosby Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v25i41.3662

Resumo

Este estudo visa discutir o processo de criação e recepção de um livro de poemas escritos por uma antropóloga a partir de sua pesquisa junto a terreiras na região de Pelotas/RS, bem como os dilemas e motivações que envolveram tal investimento literário. Seguindo algumas premissas de Tim Ingold, o artigo que se segue problematiza noções como as de “etnografia” e “trabalho de campo”, propondo uma antropologia amparada em uma perspectiva implicada no mundo, na qual a escrita não esteja separada da observação participante. Dessa forma, abre-se espaço para uma experiência antropológica mais pautada pela contemplação e o encantamento, princípios que aproximam as atitudes epistemológicas da poesia e da educação.

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Publicado

2017-03-03

Edição

Seção

Dossie Relações étnico-raciais e Educação