O caminho virtuoso das escolas paroquiais nas frentes agrícolas no Sul do Brasil: impactos da Lei da Nacionalização de 1938

Autores

  • Paulino Eidt Professor da Rede Pública de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22562/2019.50.10

Palavras-chave:

Território, Ação coletiva, Gênero

Resumo

Vivemos em um tempo marcado por uma crise de paradigmas, em que não somente a ideia de verdade e a forma de acesso ao saber entram em crise, como também os ideais educacionais. O cenário do século XXI reclama respeito para com a diversidade e a singularidade, opondo-se à lógica da homogeneização. Ao abrir possibilidades de conciliação e mediação, rompe com antigos paradigmas da história da educação brasileira: trata-se de reminiscências que impedem que sejamos justos com o Outro. A educação no Brasil possui um histórico excludente e avesso a uma concepção laica. A lentidão no trato do ensino público contribui para a organização da escola paroquial em alguns estados brasileiros durante o século XIX e XX, que no seu ideário, possuíam elementos de segregação. A presente pesquisa teórica e documental acompanha a trajetória das escolas paroquiais nas frentes agrícolas da região Sul do Brasil e se atém mais especificamente à periodização destas no Oeste de Santa Catarina e no município de Itapiranga/SC. No final, retrata nuances da extinção destas escolas pela Lei da Nacionalização em 1938. 

Biografia do Autor

Paulino Eidt, Professor da Rede Pública de Santa Catarina

Doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Exerceu docência no Ensino Superior de 1998 a 2017. Atualmente é professor da Rede Pública de Santa Catarina.

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Publicado

2019-06-05