Transpor os muros das escolas de arquitetura e urbanismo

um olhar decolonial sobre o ensino e a extensão universitária entre o Brasil e Moçambique

Autores

  • Sílvia Jorge Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design, da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.
  • Murad Jorge Mussi Vaz Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim

DOI:

https://doi.org/10.22562/2020.53.10

Palavras-chave:

Pensamento decolonial , Escolas de arquitetura e urbanismo , Maputo

Resumo

Tendo como enfoque o pensamento decolonial, o presente artigo discute o papel crítico e social do arquiteto urbanista a partir da sua formação acadêmica. Através de uma leitura cruzada entre o Brasil e Moçambique, analisa-se a forma de pensar e conceber cidade a partir do caso concreto da capital moçambicana, orientando posteriormente o olhar para a universidade e o seu trabalho de extensão como forma de romper o processo de homogeneização e abstração do espaço. Este percurso demonstra que novos métodos, abordagens e práticas são necessários para um reconhecimento da pluralidade de existências e para a efetivação de um diálogo e ação política comprometidos com a decolonização do ser, do saber e do poder.   

Biografia do Autor

Sílvia Jorge, Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design, da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.

Doutora em Urbanismo, bolseira de investigação do projeto “África Habitat: da sustentabilidade do habitat à qualidade do habitar nas margens urbanas de Luanda e Maputo” (IC&DT/PALOP/FCT-AKDN/333121392/2018), financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Aga Khan Development Network, coordenado por Isabel Raposo, sediado no CIAUD-FAUL (2018-2021).

Murad Jorge Mussi Vaz, Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim

Doutor em Geografia Urbana, arquiteto e urbanista, professor da Universidade Federal da Fronteira Sul. Membro do DALE-UNILA e do NETAP-UFFS.

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Publicado

2020-12-18