A financiarização da natureza

as hidrelétricas da bacia do rio Uruguai

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22562/2023.59.02

Palavras-chave:

rio Uruguai, hidrelétricas, financeirização da natureza

Resumo

O artigo aborda a constituição e territorialização da indústria barrageira, na bacia do rio Uruguai, no período de 1973 a 2022. Estabelece os nexos do barateamento e da financeirização da natureza, que propiciou o surgimento das hidrelétricas que, por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), asseguram a distribuição da energia pelo país. Enfoca os crescentes vínculos com a internacionalização das empresas concessionárias. Metodologicamente, trata-se de pesquisa qualitativa, na tentativa de compreender o processo em tela, recorrendo a fontes documentais, jornalísticas e narrativas de diversas naturezas. Como resultado, observamos que, no processo de financeirização da natureza, os empreendimentos na bacia do rio Uruguai podem ser sintetizados em quatro grupos: uma empresa francesa, duas holdings chinesas, e integrantes de indústria eletrointensiva de outras regiões do país e predominantemente de capital internacional.

Biografia do Autor

Arlene Renk, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Doutora e Mestra em Antropologia pelo Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Graduada em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).

Silvana Winckler, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Formada em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPL) Mestra pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutora em Direito pela Universidade de Barcelona. Professora da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).

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Publicado

2023-10-27