UMA (AUTO)ETNOGRAFIA INTERSECTIONAL SOBRE O PRIVILÉGIO DA BRANQUITUDE NA ACADEMIA CONTÁBIL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22277/rgo.v17i1.7798

Palabras clave:

(Auto)etnografia, Silenciamentos, Atravessamentos, Branquitude, Permanências

Resumen

Objetivo: Comprender, desde una (auto)etnografía, las experiencias, ausencias, presencias y permanencias, silencios y voces en el ámbito académico, estudiando trayectorias entrelazadas, es decir, cruces.
Método/enfoque: Con un abordaje cualitativo, el estudio refleja el contexto del ambiente educativo contable. Considera las intersecciones de raza, género y clase social de la primera autora, en una interlocución con la segunda autora. Con base en la teoría de la interseccionalidad, los relatos se entrecruzan por la clase social, ya que este es el marcador social que la primera autora de este trabajo tiene en común con las demás personas que han tenido sus trayectorias cruzadas. Cabe destacar que los relatos fueron escritos desde el punto de vista de la primera autora.
Principales resultados: Los principales resultados están relacionados con la comprensión de cómo los cruces pueden colaborar con la permanencia y el eco de las voces de las personas negras en el ámbito académico.
Contribuciones teóricas/prácticas/sociales: Uno de los aportes es el cuestionamiento de cómo el privilegio de la blancura hizo posible que la primera autora de esta (auto)etnografía ocupara algunas posiciones que naturalmente a las personas negras les resultaría más difícil alcanzar, cuando logran hacerlo. Así, se reflexionó sobre cómo este privilegio puede ser utilizado para, tal vez, romper el pacto narcisista de la blancura y contribuir a la posibilidad de que las personas negras permanezcan en el ámbito académico.

Biografía del autor/a

Janaína Rute da Silva Caetano Dourado, Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Administração Central

Doutora (2018) e Mestre (2013) em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Bacharel em Ciências Contábeis (2005) pela mesma Universidade, participa do Núcleo de Estudos Avançados do Terceiro Setor (NEATS); Núcleo de Estudos do Futuro (NEF) e Núcleo FEA-USP de Pesquisa em Gênero, Raça e Sexualidade (GENERAS). Na carreira acadêmica é docente, pesquisadora, coordenadora e gestora de projetos acadêmicos no Eixo Gestão e Negócios na Unidade de Ensino Superior (CESU) no Centro Paula Souza, orientadora de monografia de pós-graduação no Programa de Estudos em Gestão de Pessoas (PROGEP) na Fundação Instituto de Administração (FIA-USP), na Universidade São Judas Tadeu leciona no MBA de Gestão Estratégica de Pessoas. Tem experiência na área contábil, com ênfase em controladoria, finanças, Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), e processos de controle interno e auditoria desenvolvendo-se em vários segmentos de mercado em organizações multinacionais, participando de aplicação e desenvolvimento dos CPC's (IFRS) reuniões e treinamentos, além de atuar como Consultora Contábil e para o Mercado Financeiro em organizações e pessoas físicas. Na área científica realiza pesquisa e aprofundamento em metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem, gênero, nas áreas de contabilidade societária, aplicada ao IFRS (International Financial Reporting Standards), educação contábil e financeira, ambiente corporativo, auditoria, mercado financeiro, em organizações do terceiro setor, governança corporativa, competências sustentáveis e inovação para a sustentabilidade. 

Silvia Pereira de Castro Casa Nova, Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia Administração e Contabilidade

Silvia Casa Nova is a full professor at the School of Economics, Business Administration, Accounting and Actuarial Science at the University of São Paulo (FEA/USP) and a permanent member of the Master's Programme in Accounting Sciences at the Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS). She is the Financial Director of FUSP. She is an associate editor of Accounting Education (UK, H-Index=37, SJR 2020=0.87), Organizações Sociedade (Qualis A2, UFBA) and Revista Prosppectus (UFPB), all in Brazil, Revista Activos (Universidad Santo Tomás) and INNOVAR (Universidad Nacional de Colombia), both in Colombia, and Revista Summa de Arithmetica (Universidad de Santiago de Chile), in Chile. She holds a doctorate in Accounting Education from USP. She was a visiting researcher at the École de Comptabilité, Université Laval (CAPES grant), a visiting researcher at the Department of Organisational Leadership, Policy, and Development (OLPD), the College of Education and Human Development (CEHD), University of Minnesota (UMN) (CAPES grant), and the Business Research Unit of the University Institute of Lisbon (ISCTE-IUL) (financial support PRPG/USP). She also took part in a research internship at the College of Education + Human Development at the University of Minnesota (financial support PRPG/USP). She is co-organiser of the book series Revolucionando, published by Editora Gen/Atlas, and the book TCC: uma Abordagem leve, divertida e prática, published by Editora Saraiva, in partnership with colleagues from UFU and UEL. He has published in national journals (such as Revista de Contabilidade Finanças, Revista de Administração de Empresas, Revista de Administração Contemporânea) and international journals (Studies in Educational Evaluation, Advances in Public Interest Accounting, Advances in Developing Human Resources and International Journal of Organisational Analysis). He has chapters in international books published by Palgrave Macmillan, IGI Books and Routledge. He graduated in Public Administration from the Getúlio Vargas Foundation Business School. He completed his master's and doctorate in Controllership and Accounting at FEA/USP. She has a post-doctorate from EAESP/FGVSP in Quantitative Methods applied to Accounting. She reviews papers for conferences and journals. She was coordinator and deputy coordinator of the Postgraduate Programme in Controllership and Accounting at USP. She is co-founder and co-manager of the FEA-USP Gender, Race and Sexuality Research Centre, which maintains partnerships with the OGA-Observatory of Management and Accountability research group at UFRJ and the Interges group at the National University of Colombia (UNC). She co-coordinates the QRCA (Qualitative Research and Critical Accounting) research network, in which she has collaborated with the general organisation of the conference and the postgraduate consortium every year since 2018, and in the organisation of QRCA webinars through GENERAS. He is a member of AARN (Alternative Accounting Research Network). She is a member of the NEPAC Research Group (Centre for Teaching and Research in Administration and Accounting) at UFU. She has collaborated with the postgraduate programmes at UFPR, FURB, UFU and UFMS in Brazil, ISCTE in Portugal and the Universidad Nacional de Colombia in Colombia on subjects relating to Teaching Methodology and Qualitative Research Methods. She has been a guest speaker at events in Colombia, Peru, Argentina, Canada, the United States and Portugal. She has experience in Accounting, working mainly on the following subjects: entrepreneurship, gender in higher education, feminism, gender in accounting, accounting education, teaching accounting, teaching in higher education, accounting for small businesses and financial management for small businesses. She is mum to José, Isabela and Gabriela. She is a connoisseur and collector of cachaças.

Citas

Akotirene, C. (2018). O que é Interseccionalidade? Feminismos Plurais. Grupo Letramento.

Almeida, S. (2019). Racismo estrutural. Pólen Produção Editorial.

Amaral, M.F.S. (2013). O movimento de (des)silenciamento em aula de língua portuguesa na rede estadual. Mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. 2013. p. 174.

Bento, C. (2022). Pacto da Branquitude. Companhia das Letras.

Bento, M. A. S. (2006). Raça e gênero no Mercado de trabalho. In M. I. B. da Rocha (Org.), Trabalho e gênero. Editora 34.

Blay, E. A. (2004). Mulheres na USP: horizontes que se abrem. Editora Humanitas.

Brito, H., & Ornat, M. J. (2021). Posicionalidade: teoria e prática geográfica nas epistemologias Pós-coloniais, Feministas e Queer. 7. Colóquio Mulher e Sociedade. 28 a 30 de junho de 2021. http://177.101.17.52/jornalismo/ocs/index.php/7coloquiomulheresociedade/7coloquiomulheresociedade/paper/viewFile/312/89

Cardoso, L. (2010). Branquitude acrítica e crítica: A supremacia racial e o branco anti-racista. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 8 (1), 607-630. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=77315079028.

De Jesus, C. M. (2012). Branquitude x branquidade: uma análise conceitual do ser branco. UFRB. https://www2.ufrb.edu.br/ebecult/wp-content/uploads/2012/05/Branquitude-x-branquidade-uma-ana-%C3%83%C3%85lise-conceitual-do-ser-branco-.pdf

Dourado, J. R. S. (2013). Índice de sustentabilidade empresarial: uma certificação ou mudança de paradigma? Estudo de caso da BM&FBOVESPA. 135 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Dourado, J. R. S. (2018). Competências da sustentabilidade na atuação profissional de egressos do Centro Paula Souza - Um estudo de caso. 181 f. Tese (Doutorado em Administração) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Evaristo, C. (2017). Poemas da recordação e outros movimentos. 3. ed. Rio de Janeiro: Malê.

Evaristo, C. (2020). A escrevivência e seus subtextos. In C. L. Duarte & I. R. Nunes (Eds.), Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo (pp. 26-46). Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte.

Frankenberg, R. (2004). A miragem de uma branquidade não marcada. Garamond.

Frankenberg, R. (1993). White Women, Race Matters: The Social Construction of Whiteness. University Avenue Southeast, Minneapolis, MN 55455–3092.

Geledés – Portal (2011). (s.d.). LEIS 10639/03 e 11645/08 NO IFRJ – RELATÓRIO. https://www.geledes.org.br/leis-1063903-e-1164508-no-ifrj-relatorio.

Haynes, K. (2006). Linking narrative and identity construction: using autobiography in accounting research. Critical Perspectives on Accounting, 17(4), 399–418. 10.1016/j.cpa.2004.08.005.

Houaiss, Dicionário. Significado de atravessamento. https://houaiss.uol.com.br/corporativo/apps/uol_www/v6-1/html/index.php#0.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). História. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/carmo-da-mata/historico.

Lima, J. P. R. de, Carmo, L. M. do, & Casa Nova, S. P. de C. (2020). “As aves, que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá?”: uma autoetnografia na pandemia a partir de um triálogo entre sul e norte no olhar do sul. In Anais. São Paulo: EAC/FEA/USP. https://congressousp.fipecafi.org/anais/Anais2020/ArtigosDownload/3037.pdf

Lionnet, F. (1991). Autobiographical voices: race, gender, self-portraiture. In R. G. Adams, T. E. Ellis, & C. Jones (Eds.), Handbook of autoethnography (pp. 736). Left Coast Press.

Moreira, A. (2019). Racismo recreativo. Pólen Produção Editorial.

Nóbrega-Therrien, S. M., de Oliveira Menezes, E. A., & Therrien, J. (2015). A reflexividade como busca de sentidos e significados: contribuição na formação dos saberes docentes. Educação em foco, 18(25), 171-199.

Pinheiro, B. C. S. (2023). Como ser um educador antirracista. Editora Planeta.

Ribeiro, D. (2019). Lugar de fala. Pólen Produção Editorial Ltda.

Sampaio, S. M. (2010). A Psicologia na educação superior: ausências e percalços. Em Aberto, 23(83).

Santos, S. M. A. (2017). O método da autoetnografia na pesquisa sociológica: atores, perspectivas e desafios. Plural - Revista de Ciências Sociais, 24(1), 214-241.

Schucman, L. V. (2020). Entre o encardido, o branco e o branquíssimo. Editora Veneta.

Silva, W. A. (2015). Foucault e indigenciação–as formas de silenciamento e invisibilização dos sujeitos. Problemata: Revista Internacional de Filosofía, 6(3), 111-128. https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/problemata/article/view/24016/14346.

Soares, L. V., & Machado, P. S. (2017). "Escrevivências" como ferramenta metodológica na produção de conhecimento em Psicologia Social. Revista Psicologia Política, 17(39), 203-219.

UNEafro. (2023). União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora. História. Disponível em https://uneafrobrasil.org/historia/

Werneck, J. (2016). Racismo institucional e saúde da população negra. Saúde e sociedade, 25, 535-549.

York, S. W., Oliveira, M. R. G., & Benevides, B. (2020). Manifestações textuais (insubmissas) travesti. Revista Estudos Feministas, 28(3), e75614. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n375614

Publicado

2024-04-11