CRIOPRESERVAÇÃO DE SEMENTES DO PANTANAL
DOI:
https://doi.org/10.24021/raac.v19i1.5767Palavras-chave:
armazenamento, germinação, vigor, crioprotetor.Resumo
A biodiversidade que compõe a flora brasileira possui grande riqueza e diversidade de espécies, entretanto, as florestas vem sofrendo ao longo dos anos com mudanças abruptas nos padrões da composição e abundância das espécies. Existe uma preocupação no meio científico, para o desenvolvimento de pesquisas que visem a conservação dos recursos genéticos vegetais nos biomas brasileiros. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho desenvolver protocolos de conservação para sementes de duas espécies florestais do bioma Pantanal, por meio do armazenamento em nitrogênio líquido (NL2). O experimento foi distribuído em delineamento inteiramente casualizado, com 2.200 sementes para cada espécie, compondo 10 tratamentos, sendo a TP - Testemunha Padrão com dosagem 0 de crioprotetor e sem imersão em NL2, a Testemunha (T.) com dosagem 0 de crioprotetor, com imersão em NL2 e quatro variações de concentração de sacarose (0,29, 0,58, 0,87 e 1,16M) e dimetilsulfoxido-DMSO (5, 10, 15 e 20%) em solução. As sementes foram mergulhadas e mantidas nas soluções crioprotetoras e posteriormente embaladas e armazenadas em NL2 por 120 horas. Foram avaliados a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, comprimentos parte aérea e raiz da plântula, massas secas da parte aérea e raiz e massa seca total. A partir dos resultados observados, pode-se afirmar que para todas as espécies estudadas o armazenamento das sementes em NL2 sem o uso de soluções crioprotetoras é viável.
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