OCORRÊNCIA DE COLIFORMES FECAIS E RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM ÁGUA EMPREGADA PARA FINS DE DESSEDENTAÇÃO ANIMAL EM CURITIBANOS – SC

Autores

  • Gabrielle França Ribeiro
  • Júlia Elizabeth Proença
  • Natalia Maria Martinazzo Angelo
  • Sonia Purin da Cruz Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Professora Doutora

DOI:

https://doi.org/10.24021/raac.v19i1.6217

Palavras-chave:

Resistência antimicrobiana. Escherichia coli. Qualidade de água. Antibiograma.

Resumo

O consumo de água contaminada gera sérios problemas de saúde em populações humanas e também na produção animal das regiões rurais. Paralelamente, a ingestão de microrganismos resistentes a antibióticos, ou seja, que sobrevivem ao tratamento com determinados antibióticos, deve ser cuidadosamente considerada sob o ponto de vista de saúde única. Nesse sentido, os objetivos do presente trabalho foram: 1) avaliar a qualidade microbiológica da água e sua conformidade para consumo animal em propriedades rurais de Santa Catarina, e 2) avaliar a resistência antimicrobiana de isolados de Escherichia coli. A quantidade de coliformes fecais foi determinada pela técnica de tubos múltiplos, e utilizada para definir a classe de qualidade e uso da água, com base em resoluções federais. A resistência a antimicrobianos foi estudada por antibiograma, com o método de difusão por disco. Cinco das 15 propriedades apresentaram valores de coliformes fecais acima do limite permitido para consumo animal. Porém, a resistência antimicrobiana foi detectada em resposta a maioria dos antibióticos testados: ampicilina (19,7%), tetracicilina (17,85%) e ampicilina+sulbactam (1,78%). Nenhum isolado de E. coli foi resistente a ciprofloxacino. Esses dados obtidos alertam para a importância do tratamento de água, bem como da preservação de recursos hídricos em geral, para minimizar efeitos negativos da ocorrência de doenças em animais e evolução da multirresistência.

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Publicado

2021-11-30

Edição

Seção

Dossiê: Recursos hídricos: gestão, tecnologias e biodiversidade