PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DA TRANSESTERIFICAÇÃO ENZIMÁTICA DE RESÍDUOS OLEOSOS: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA DE 2001 A 2021
DOI:
https://doi.org/10.24021/raac.v19i1.6444Palavras-chave:
Óleos residuais. Fungos. Enzimas. Catálise. Leveduras.Resumo
O biodiesel é um combustível renovável que tem potencial para substituir o diesel, apesar do seu elevado custo de produção. Para reduzi-lo, o uso de resíduos oleosos (RO) como matéria-prima lipídica é recomendado. A fim de contornar os problemas operacionais na síntese do biodiesel de RO são estudados novos catalisadores. Nesse contexto, as lipases são interessantes por atuarem em condições reacionais brandas e evitarem a saponificação. A fim de identificar tendências e lacunas de pesquisa, uma análise bibliométrica das publicações sobre biodiesel obtido pela transesterificação enzimática de RO foi realizada. Houve dois períodos de crescimento global das publicações (2005–2010 e 2013–2020) e um período de declínio (2011–2012). China, Brasil e Índia foram os países que mais publicaram. O óleo residual de cozinha (ORC) foi o resíduo oleoso mais estudado, enquanto as lipases dos gêneros Aspergillus e Rhizopus apareceram com maior frequência nas publicações avaliadas. Como tendências, foi possível apontar o uso das lipases de células íntegras livres e imobilizadas, principalmente. Como oportunidades de pesquisa destacou-se a transesterificação enzimática por etanólise de RO, o emprego simultâneo de ORC como fonte de carbono para as fermentações de lipases e como matéria-prima para o biodiesel e o screening por microrganismos promissores.
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