LOGÍSTICA REVERSA DAS EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS NO MUNICÍPIO DE FRUTAL/MG NO CONTEXTO NACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.24021/raac.v20i1.6969Palavras-chave:
Resíduo agrícola. Resíduos sólidos. Agroquímicos. Sustentabilidade Ambiental.Resumo
A atividade agrícola gera subprodutos diversos, dentre os quais destacam-se as embalagens de agrotóxicos, que se caracterizam por serem elementos perigosos no que se refere à poluição/contaminação ambiental. Para esse tipo de resíduo a Lei nº 7.802/1989 (Lei dos agrotóxicos) e a Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), determinam que seja realizada a logística reversa, de modo que estes retornem em segurança para o fabricante. Neste sentido, esta pesquisa tem por objetivos: Diagnosticar a situação atual da logística reversa das embalagens de agrotóxicos e analisar os dados do comércio de agrotóxicos e do recolhimento de embalagens pelo estudo de caso da Cidade de Frutal/MG durante os anos de 2019 e 2020. Para tal, foi realizado um estudo in loco no Associação de Revendedores Agrícolas de Frutal (ARAFRUTAL), bem como foram obtidos dados do Sistema de Controle do Comércio de Agrotóxicos (SICCA) do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), realizando o mapeamento e tratamento de dados para analisar o comportamento mensal e anual do posto de coleta de embalagens vazias de agrotóxicos vinculado ao sistema nacional de coleta de embalagens do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). Verificou-se que as embalagens de 1 kg, 5 kg, 1 l, 5 l, 10 l e 20 l são as embalagens mais vendidas. Em 2020, no Munícipio de Frutal foram comercializadas 635.000 unidades de agrotóxicos, sendo, 231.607 l e 651.580 kg de produtos, que representa respectivamente 58,46% e 37,17% a mais que o demandado no ano de 2019. A logística reversa realizada das embalagens foi de plásticos e papéis. Dos plásticos: 34.990 kg em 2019 e 35.615 kg em 2020. No ano de 2020, o posto de coleta recebeu 20,51% menos material que o ano de 2019, observando desse modo que a devolução das embalagens, apresentou baixos índices. Logo, observou-se que o consumo dos produtos aumentou, mas, a devolução das embalagens reduziu. Neste viés, faz-se necessário a conscientização da importância dessa prática junto aos agricultores, incentivando as devoluções das embalagens.
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