POTENCIAL ALELOPÁTICO DE Pilocarpus pennatifolius Lemaire SOBRE ESPÉCIES CULTIVADAS

Autores

  • Grasielle Soares Gusman Universidade Federal de Viçosa - UFV
  • Micaela Queiroz Yamagushi Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santa Marcelina - FAFISM
  • Silvane Vestena Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA - Campus São Gabriel

DOI:

https://doi.org/10.24021/raac.v12i1/2.708

Palavras-chave:

Acervo Marilandi Goulart, Alto Uruguai, Arqueologia de Contrato

Resumo

A alelopatia caracteriza-se pelos efeitos danosos ou benéficos sobre o desenvolvimento da vegetação, causados por substâncias químicas produzidas e liberadas para o ambiente por uma planta, microrganismo ou fungo. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito alelopático de extratos aquosos de Pilocarpus pennatifolius Lemaire na germinação e no crescimento inicial de mostarda (Brassica campestris L.), repolho (Brassica oleracea L. cv. capitata), brócolis (Brassica oleracea L. cv. italica), couve (Brassica pekinensis L.), alface (Lactuca sativa L. cv. grand rapids), tomate (Lycopersicum esculentum Miller), nabo (Brassica rapa L.), rúcula (Eruca sativa L.), rabanete (Raphanus sativus L.) e couve-flor (Brassica oleracea L. cv. botrytis). Foram testadas cinco concentrações do extrato aquoso (10; 30; 50; 70 e 100%) e comparadas com controle (0,0%), água destilada, com cinco repetições cada, sendo distribuídas dez sementes das espécies cultivadas em cada repetição. Os extratos aquosos de P. pennatifolius reduziram e/ou inibiram significativamente o percentual de geminação de sementes, o crescimento inicial da parte aérea e do sistema radicular de todas as espécies cultivadas, com redução nestes parâmetros à medida que aumentou as concentrações dos extratos aquosos e, acarretando raízes mais espessas, atrofiadas e com maior número de pêlos absorventes. Assim, os resultados indicam a existência de potencial alelopático de P. pennatifolius.

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Biografia do Autor

Grasielle Soares Gusman, Universidade Federal de Viçosa - UFV

Bacharel em Farmácia pela Faculdade de Minas - FAMINAS e mestranda em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa -UFV.

Micaela Queiroz Yamagushi, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santa Marcelina - FAFISM

Licenciada em Ciências Biológicas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santa Marcelina - FAFISM.

Silvane Vestena, Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA - Campus São Gabriel

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM; Mestre em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS e Doutora em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa - UFV; atualmente é professora de Anatomia/Morfologia Vegetal e Fisiologia Vegetal na Universidade Federal do Pampa - UNIPAMA.

Publicado

2016-06-09

Edição

Seção

Artigos