PERCEPÇÕES SOBRE O EMPODERAMENTO SOCIOECONÔMICO E PSICOSSOCIAL DE AGRICULTORAS PARTICIPANTES DE CADEIAS CURTAS ALIMENTARES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v30i54.5958

Palavras-chave:

Economia Feminista. Desenvolvimento Rural e Regional. Agricultura Familiar. Cadeias Curtas Alimentares.

Resumo

Esta pesquisa aborda o empoderamento das mulheres do campo do Paraná que participam de cadeias curtas de comercialização de alimentos. O problema de pesquisa questiona: as mulheres da agricultura familiar se reconhecem como agentes econômicas produtivas? O objetivo consiste em analisar as percepções das mulheres ligadas a Associação dos Produtores Feirantes de Guarapuava (APROFEG) sobre o seu empoderamento socioeconômico e psicossocial e o papel das políticas públicas locais nestes processos sociais. Com base na crítica à invisibilidade do trabalho doméstico e de cuidados desempenhado historicamente pelas mulheres, a pesquisa busca entender como as mulheres do campo se percebem dentro do sistema familiar e de produção onde estão inseridas e se conseguem reconhecer seu trabalho como produtivo e não somente “ajuda” ao esposo/família. A metodologia foi de caráter quali-quantitativo, feita a partir da aplicação de 9 (nove) entrevistas estruturadas e 3 (três) semiestruturadas sobre três dimensões norteadoras: socioeconômica, qualidade de vida e dignidade, todas realizadas no Município de Guarapuava/PR, em 2019. Também foram entrevistados o Secretário Municipal de Agricultura e a Nutricionista da secretaria. Os resultados demonstram que as mulheres deste grupo se reconhecem como agentes econômicas produtivas quando se identificam como “agricultoras” e que têm certo grau de empoderamento. A pesquisa identificou que as políticas públicas do município, alinhadas a mudanças institucionais, podem ser mecanismos de emancipação destas mulheres.

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Biografia do Autor

Milena Demetrio, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Milena Demetrio – Bacharela em Ciências Econômicas, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) PR

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Pato Branco – PR

Guarapuava, Paraná, Brasil

mdemetrio@alunos.utfpr.edu.br

Simão Ternoski, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Simão Ternoski – Mestre em Desenvolvimento Regional, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) campus Pato Branco – PR

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) campus Pato Branco – PR

Vice Chefe e Professor do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Economista e Delegado do Conselho Regional de Economia - Região Guarapuava (CORECON/PR: 8.123)

Guarapuava, Paraná, Brasil

sternoski@unicentro.br

Marcio Gazolla, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Marcio Gazolla – Doutor em Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professor do Departamento Acadêmico de Ciências Agrárias (DAGRO)

Professor Permanente do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR)

Líder do Grupo de estudos e pesquisas em Desenvolvimento, Alimentação, Mercados e Políticas Públicas (GePPADeM).

Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Agricultura, Alimentação e Desenvolvimento (GEPAD)

Pesquisador do Observatório de Economia e Mercados Agroecológicos e Orgânicos (OBEMA)

Pesquisador do projeto: mercados alimentares: redes, qualidades e estratégias territoriais (MARKETS)

Pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Regional (CEPAD)

Pato Branco, Paraná, Brasil

marciogazolla1@gmail.com

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Publicado

2021-03-31