Manutenção versus Conservação: a criação do Parque Florestal em Chapecó
DOI:
https://doi.org/10.22562/2020.52.03Palavras-chave:
Espaço urbano. Formação histórico-geográfica. Desigualdades socioespaciais. Áreas residenciais. Condições de vida.Resumo
A partir do século XX, a região oeste do estado de Santa Catarina vivenciou um período de maior interferência humana na configuração do meio ambiente. O presente estudo tem como objetivo analisar os processos de transformações ambientais que levaram à criação do Parque Florestal João Goulart, na década de 1960, em Chapecó. Partindo da abordagem proposta pela História Ambiental, utilizase como fontes periódicos regionais e outros documentos relativos ao processo de criação do Parque Florestal. Na região, o setor madeireiro teve grande destaque econômico desde o início da colonização, porém o crescimento do desmatamento ocorreu paralelo às grandes acelerações. Além disso, outro fator responsável por intensificar o desmatamento foi a abertura de novas áreas para os cultivos agrícolas e a criação de animais. A preocupação levantada pelos desmatamentos levou à implementação de medidas institucionais, como a criação de Parques Florestais no Brasil. Entretanto, a atuação dos parques esteve ligada principalmente à manutenção de atividades econômicas em detrimento a conservação.
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