Ecossistemas Costeiros Amazônicos: As transformações socioambientais do século XVII ao XXI

Autores

  • Adrielson Furtado Almeida UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

DOI:

https://doi.org/10.22562/2020.52.02

Resumo

Este estudo objetiva analisar as principais transformações socioambientais ocorridas entre o século XVII ao XXI no trecho litoral do Nordeste do Estado do Pará. Contextualizado a partir das principais políticas públicas de formação sócioespacial, a valoração econômica dos recursos naturais e, os impactos socioambientais da inserção dos ecossistemas amazônicos costeiros na economia brasileira a partir do século XX. Na atualidade, a gestão pública municipal e estadual busca solucionar os problemas referente a perda e ocupação desordenada dos ecossistemas de restinga e mangue, contaminação do lençol freático, poluição por resíduo sólido e erosão costeira dos ambientes de pós-praia. Os principais vetores dos problemas (infraestrutura de transporte, urbanização e turismo massa) ainda constituem para os gestores municipais a oportunidade capaz de gerar emprego e renda. Cabe as populações tradicionais afetadas se organizarem social e politicamente para decidirem em conjunto com o poder público e privado, o futuro que almejam para o uso e ocupação dos ecossistemas costeiros, que permitiram ao longo dos séculos a sua sedentarização e desenvolvimento social na Amazônia.

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Biografia do Autor

Adrielson Furtado Almeida, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Publicado

2020-06-17