Pensar em movimento
a interseção "África e diáspora" e outras aprendizagens em disputa no tempo presente
DOI:
https://doi.org/10.22562/2020.53.07Palavras-chave:
Pensar em movimento, Epistemologias africanas , (re) aprendizagens afrodiaspóricasResumo
As motivações para “pensar em movimento”, incluem considerarmos nossos referenciais africanos e afrodiaspóricos em processos de (des) aprendizagens historiográficas. Nossa releitura da problemática racial, hoje, nas Américas, nos leva a reconsiderar percursos que consolidaram esse legado. Exige-nos compreender dispositivos da dominação colonial europeia e seus efeitos para a alienação em massa, bem como problematizar as reações frente ao fenômeno da negação da existência de racionalidades outras. Valorizamos, no presente artigo, o incremento da historiografia dessa diáspora no tempo presente, e sugerimos tecnologias em rede para a retomada de conhecimentos fixados à margem e que ao mesmo tempo, estão em disputa, nos espaços de enfrentamento recriados pelas instituições do Movimento Negro. Ganha centralidade os deslocamentos na luta e na produção epistemológica para a elaboração de temários antirracistas e de fortalecimento sociopolítico.
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