Intercambiando culturas em museus

Objetos, coleções e ação educativa

Autores

  • Sandra Martins Farias Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte

DOI:

https://doi.org/10.22562/2021.54.07

Palavras-chave:

Museu, Inovação educativa, Diálogo Cultural

Resumo

Este artigo foi elaborado a partir de pesquisa de campo desenvolvida no Museu Nacional da Colômbia em 2011 durante realização do doutorado no Programa de Pós-graduação Integração da América Latina – PROLAM/USP. Dessa forma, contém informações e dados compilados no período da investigação, bem como relatos de entrevistas obtidas e efetuadas durante o trabalho de campo no Museu. O texto tem como objetivo refletir sobre estratégias e ações educativas, desenvolvidas que buscam estimular a participação e a experiência nos museus por meio das interações ali promovidas. O foco principal é a exposição “Velórios Vivos”, realizada em 2010 pelo Museu Nacional da Colômbia e que apresenta práticas fúnebres de comunidades raizales e palenqueras colombianas1. A escolha desta mostra para compor o artigo se deve a suas aspectos inovadores indo ao encontro das perspectivas adotadas pela museologia social e por ser permeada pelo que hoje vem sendo denominado de pensamento decolonial ou decolonialidade2.  Trata-se de um texto que visa contribuir para o debate sobre as práticas museais que tem por finalidade promover identidades e diversidades culturais, fomentar a participação e os diálogos e ampliar as relações com o ambiente sociocultural.

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Biografia do Autor

Sandra Martins Farias, Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte

Graduada em Ciências Sociais (UFMG), especialista em Gestão do Patrimônio Cultural (PUCMINAS), mestre em Antropologia (UFMG) e Doutora em Integração da América Latina (USP). Coordenadora do Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte.

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Publicado

2021-06-16