Transamazônica, Guerrilha do Araguaia e luta pela terra

A ocupação territorial no Sudeste do Pará durante a ditadura civil-militar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22562/2021.55.12

Palavras-chave:

Campesinato, Amazônia, Colonização

Resumo

A ocupação da Amazônia executada a partir do golpe militar de 1964 foi orientada por uma lógica de desenvolvimento a ela externa. A visão de vazio demográfico e última fronteira para o capital fundamentou a criação de dois Planos Nacionais de Desenvolvimento e do Programa de Integração Nacional, nos quais os grandes projetos agropecuários, agroflorestais e agrominerais, bem como a construção de rodovias, entre elas a Transamazônica, estavam inseridos. Esse artigo faz uma reflexão sobre a ocupação e controle territorial da Amazônia, destacando a relação entre a construção e ocupação da Transamazônica, a colonização oficial e a repressão à Guerrilha do Araguaia e ao campesinato que ocupava o Sudeste do Pará nos anos 1970, o qual seguiu em luta pela terra e reprodução da vida. O procedimento de construção do artigo se deu por meio de revisão bibliográfica e documental e análise de entrevistas realizadas com camponeses envolvidos na Guerrilha, à luz do referencial teórico da História Oral.

Biografia do Autor

Naurinete Fernandes Inácio Reis, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Doutora em Geografia Humana pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo (USP). Socióloga da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). 

Valeria de Marcos, Universidade de São Paulo

Professora Doutora do Departamento de Geografia FFLCH USP. 

Edma do Socorro Silva Moreira, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Professora Doutora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

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Publicado

2021-12-03