Migração haitiana na região do Vale do Itajaí

uma análise a partir da teoria do reconhecimento

Autores

  • Bernardo Torres Portela Secretaria de Saúde de São Paulo
  • Gustavo da Silva Machado Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22562/2023.58.03

Palavras-chave:

Imigração, Haiti, Reconhecimento

Resumo

Este trabalho buscou analisar como se dão os modos de reconhecimento de imigrantes haitianos residentes na cidade de Itajaí, Santa Catarina, a partir da teoria do reconhecimento apresentada por Butler. A partir de uma pesquisa etnográfica com uso de análise de narrativa para interpretar as informações, buscou-se responder ao objetivo da pesquisa. Como resultados, a imigração aparece como uma necessidade familiar relacionada à busca de melhores condições de vida. A acolhida, a recepção e a realização da documentação no momento de entrada no país de destino parecem ser essenciais para o sentimento de pertencimento que será desenvolvido durante toda a trajetória dos sujeitos imigrantes. O racismo e a xenofobia são as condições que mais inviabilizam a vida do sujeito migrante na sociedade itajaíense e atuam de modo a reconhecer o sujeito imigrante haitiano na condição de exclusão social.

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Biografia do Autor

Bernardo Torres Portela, Secretaria de Saúde de São Paulo

Atualmente, cursa Doutorado em Saúde Coletiva pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSC/SP).

Gustavo da Silva Machado, Universidade Federal de Santa Catarina

Atualmente, cursa Doutorado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor no Curso de Psicologia na Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e no Mestrado em Estudos Psicanalíticos da Tavistock and Portman NHS Foundation Trust (Londres, UK).

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Publicado

2023-06-13