O grande incêndio de 1951

relato de uma catástrofe na Serra de Santa Catarina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22562/2024.60.12

Palavras-chave:

Desastres socioambientais, Incêndio, História Ambiental

Resumo

O início da década de 1950 foi marcado por uma grave seca, que assolou muitos estados do Brasil. No estado de Santa Catarina, vários municípios sofreram direta e indiretamente com a falta de chuva, que propiciou eventos como baixa nas produções agrícolas, diminuição do nível dos rios e incêndios. Um desses eventos foi o incêndio que começou no início de agosto e perdurou até o início de setembro do mesmo ano, atingindo os atuais municípios de São Joaquim, Timbé do Sul, Nova Veneza, Orleans e Grão Pará. O incêndio ocasionado pela queimada de pastos no município de São Joaquim teve sua gravidade aumentada pela seca e baixas temperaturas durante o mês anterior e pela ocorrência de vento sul durante o episódio, tendo consequências econômicas e ambientais para a região nos anos seguintes. A partir de dados bibliográficos e fontes provenientes de iconografia, jornais e relatórios aos governos estadual e federal foi realizada a reconstituição de eventos relacionados ao incêndio que assolou a encosta da Serra catarinense no ano de 1951. Neste sentido, analisamos a ocorrência do incêndio e seus impactos ambientais no município de Orleans através do viés da História Ambiental, de modo a identificar as relações da população e das autoridades políticas com o meio ambiente, diante do evento, assim como, também destacar as mudanças mais significativas após sua ocorrência.

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Biografia do Autor

Claudio Ricken, Secretaria da Educação do Município de Criciúma

Doutor em Biologia (UFRGS)

Jaisson Teixeira Lino, Universidade Federal da Fronteira Sul

Pós-Doutor em Arqueologia (UvA)

Samira Peruchi Moretto, Universidade Federal da Fronteira Sul

Doutora em História (UFSC)

Gessica Pinto Rodrigues, Universidade Federal da Fronteira Sul

Mestre em História (UFFS)

Rodrigo Lavina, Gaturamo Serviços Arqueológicos

Mestre em História (UNISINOS)

Idemar Ghizzo, Centro Universitário Barriga Verde

Doutor em Museologia (ULUSOFONA)

Valdirene Böger Dorigon, Fundação Educacional Barriga Verde

Fundação Educacional Barriga Verde. Especialista em Gestão Cultural (SENAC).

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Publicado

2024-06-14