Educação do corpo

biopolítica e biopoder em Belém do Pará, entre o final do século XIX e o início do XX

Autores

  • Gabriel Pereira Paes Neto Universidade Federal do Pará
  • Eduardo Paiva de Pontes Vieira Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.22562/2025.62.05

Palavras-chave:

Corpo, Ginástica, Esporte

Resumo

Neste artigo buscou-se tratar de modos de ver e educar o corpo em Belém do Pará. Mostra-se como modos de ginásticas e esportes foram selecionados e montados de forma que se tornassem supostamente corretos, instrumentalizando o corpo como alvo de poder. O recorte temporal para este estudo abrange o final do século XIX e o início do XX. Os documentos analisados são tomados como monumentos a serem desmontados, isto é, os ditos arquivos passam a ser interrogados em sua produção e com intencionalidade de perscrutar as relações de poder que incidem sobre a disciplinarização dos corpos. A fim de melhor delimitar o foco da pesquisa, lançamos como questão primordial as maneiras pelas quais práticas discursivas e não discursivas instituíram modos de educar o corpo em Belém do Pará, entre o final do século XIX e o início do XX. O material empírico foi reunido em um inventário e organizado pela procedência do arquivo (jornais, revistas, revistas pedagógicas etc.), traçando uma unidade capaz de enredar o biopoder como técnica de poder que identifica a educação do corpo.

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Biografia do Autor

Gabriel Pereira Paes Neto, Universidade Federal do Pará

Mestre; doutorando/Universidade Federal do Pará/UFPA; E-mail: gabrielpaesneto@gmail.com.

Eduardo Paiva de Pontes Vieira, Universidade Federal do Pará

Doutor; Universidade Federal do Pará/UFPA; E-mail: epontesvieira@yahoo.com.br.

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Publicado

2025-06-24