LA SALUD MENTAL Y EL SUFRIMIENTO SOCIAL DE LOS INMIGRANTES INTERNACIONAIS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v35i63.8510

Palabras clave:

Determinantes sociales de la salud, Inmigración, Sufrimiento psíquico, Vulnerabilidades en salud

Resumen

La inmigración internacional, especialmente cuando se produce de manera forzada y en condiciones de extrema vulnerabilidad, repercute en la salud mental de la población en tránsito, provocando sufrimiento psíquico. Este artículo tiene como objetivo comprender la relación entre la inmigración y la salud mental de las personas migrantes, a partir de una revisión narrativa de la literatura. Los estudios han demostrado que la inmigración, en sí misma, impacta la salud mental debido a las múltiples rupturas y pérdidas que impone a las personas migrantes. Además, las condiciones materiales y sociales de los países de destino contribuyen significativamente al deterioro de su salud mental. En este contexto, los desafíos y restricciones impuestos por las políticas migratorias restrictivas se destacan como factores que precarizan la experiencia migratoria y afectan negativamente la salud mental, al hacer que la migración sea insegura e irregular, y al obstaculizar el acceso a los derechos sociales. Se resalta la necesidad de políticas públicas inclusivas y de un acceso adecuado a los servicios de salud mental.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Kallynka Gabrielly Bandeira, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

Acadêmica do curso de psicologia

Livia Gobbi, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

Acadêmica do curso de Medicina

Suelen Mass, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

Acadêmica do curso de Enfermagem

Eduarda Caroline Ceriolli Martinello, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

Doutoranda no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

Bolsista integral CAPES

Junir Antônio Lutinski, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

Doutor em Biodiversidade animal pela Universidade Federal de Santa Maria

Docente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

Citas

ANDRADE, C. B et al. Venezuelanas no Brasil: trabalho e gênero no contexto da Covid‑19. In: BAENINGER, R.; DOMENICONI, L.; DEMÉTRIO, M. (org.). Migrações internacionais e a pandemia de Covid‑19. Campinas: NEPO/Unicamp, 2020. p. 426–435. Disponível em: https://www.nepo.unicamp.br/publicacoes/migracoes-pandemia-2020.

ANSELMO, C. A. C. Migração forçada e categorização: entre a ampliação da proteção e a exclusão. Périplos, v.5, n.1, p. 131 – 156, 2021.

ARIAS, G. S.; TARDIVO, L. S. P. C. Saúde Mental, Migração e Refúgio no Brasil. Textos e debates, v. 27, n. 1, p. 143-159, 2021.

BENTO, M. W. E. S.; SILVA, D. J. S. Eu lá, eu cá: um estudo sobre a diáspora Warao a partir do olhar da criança sobre o processo de migração para a cidade de Belém/PA. Revista grifos, v. 32, n. 59, p. 1-22, 2023.

BRANDT, G. B. et al. Migração, desenvolvimento e integração local: o programa cidades solidárias no Brasil. XI Seminário Internacional sobre desenvolvimento regional: desenvolvimento regional em tempos de emergência climática: desafios e oportunidades, 2023.

COSTA, N. B. N.; GURGEL, H.; MATOS, K. F. R. Migração e saúde: inter-relações, legislação e acesso. Tempus, v. 14, n.3, p. 99-114, 2020.

DANTAS, S. Saúde mental, interculturalidade e imigração. Revista USP, n. 114, p. 55-70, 2017.

DAHIDEN, J. A plea for the ‘de-migranticization’ of research on migration and integration. Ethnic and Racial Studies, v. 39, p. 1-19, 2016.

DAVID, J. B.; RIZZOTTO, M. L. F.; GOUVÊA, L. A. V. N. Modos de vida e trabalho de imigrantes haitianos no Oeste do Paraná/Brasil. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 57, p. 1-8, 2023.

DIAS, A. C. S. Migração internacional no Brasil: persistências históricas e tendências contemporâneas. Vértices, v.22, 2020.

EBEHARDT, L. D.; MIRANDA, A. C. Saúde, trabalho e imigração: Revisão da literatura científica latino-americana. Saúde debate, v.41, n.2, jun. 2017.

FARMER, P. An Anthropology of Structural Violence. Current Anthropology, v. 45, n.3, p. 305- 325, 2004.

FAUSTINO, D. M.; OLIVEIRA, L. M. Xeno-racismo ou xenofobia racializada? Problematizando a hospitalidade seletiva aos estrangeiros no Brasil. REHMU, v. 29, n. 63, p. 193-210, 2021.

FERNÁNDEZ-CARRASCO, F. J. et al. Quality of Life and Anxiety Levels in Latin American Immigrants as Caregivers of Older Adults in Spain. Healthcare, v.10, p. 1-15, 2022.

GALINA, V. F. et al. A saúde mental dos refugiados: Um olhar sob estudos qualitativos. Interface: Comunicação, saúde, educação, v.21, n.61, p. 297-308, 2017.

GRANADA, D. et al. Discutir saúde e imigração no contexto atual de intensa mobilidade humana. Interface: comunicação, saúde e educação, v. 21, n. 61, p. 285-296, 2017.

GREGOVISKI, V. R. et al. “Luz para a rua e escuridão para dentro”: imigração, trabalho e saúde mental. Pretextos, v.6, n.12, p. 78-94, 2022.

JIBRIN, M. Acolhimento psicológico de imigrantes involutários: um encontro com a alteridade. Dissertação de mestrado, Florianópolis, 2017.

LECHNER, E. Imigração e saúde mental. Revista migrações, n.1, p. 79-101, 2007.

LIMA, M. R. S. Ação humanitária e saúde mental: a recepção de migrantes e refugiados venezuelanos, 2022.

LOI, S.; LI, P.; MYRSKYLA, M. At the Intersection of Adverse Life Course Pathways: The Effects on Health by Migration Status. Demography, v.61, n. 3, p. 665-686, 2024.

MACEDO, M. M. K. A (in) visibilidade do outro: reflexões sobre refúgio e migração. Psicologia ciência e profissão, v. 42, p. 1-15, 2022.

MARTINS-BORGES, L. Migração involuntária como fator de risco à saúde mental. REHMU, v. 21, n. 40, p. 151-162, 2013.

MARTES, A. C. B. New Immigrants, New Land: A Study of Brazilians in Massachusetts. Gainesville: University Press of Florida, 2011. Disponível em: https://www.upf.com/book.asp?id=9780813035284

OBMIGRA. Obmigra 10 anos: pesquisas, dados e contribuições para as políticas públicas, 2023. Disponível em: https://portaldeimigracao.mj.gov.br/pt/dados/relatorios-a.

OIM. Glossário sobre migração, 2009. Disponível em: https://publications.iom.int/system/files/pdf/iml22.

OIM. Glossary on migration. 2019. Disponível em: https://publications.iom.int/system/files/pdf/iml_34_glossary.

OIM. Global Migration Indicators. 2021. Disponível em: https://publications.iom.int/books/global-migration-indicators-2021

OIM. World migration report. 2024. Disponível em: https://brazil.iom.int/sites/g/files/tmzbdl1496/files/documents/2024-05/world-migration-report-2024.

ORNELAS, I. J.; YAMANIS, T. J.; RUIZ, R. A. The Health of Undocumented Latinx Immigrants: What We Know and Future Directions. Annu Rev Public Health, v. 2, n. 41, p. 289-308, 2022.

PANIKKAR, B. et al. They See Us As Machines:” The Experience of Recent Immigrant Women in the Low WageInformal Labor Sector. Plos One, v. 10, n. 11, p. 1-18, 2015.

PUSSETTI, C. Biopolíticas de saúde mental: medicalização, cultura e resistências. IN: PUSSETTI, C. (org.) et al. Migrantes e saúde mental a construção da competência cultural. Observatório da migração, 2009.

PUSSETTI, C.; BRAZZEBENI, M. Sofrimento social: idiomas da exclusão e políticas do assistencialismo. Etnografica, v. 15, n. 3, p. 467-478, 2011.

REDIN, G.; REICHERT, D. W. O mais estrangeiro dentre os Estrangeiros: Xenofobia no Brasil. Direito e práxis, v. 15, n. 4, p. 1-25, 2024.

RESSTEL, C. C. F. P. Transnacionalismo. In: Desamparo psíquico nos filhos de dekasseguis no retorno ao Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 2015.

ROSSA, L. A.; MENEZES, M. A. Entre migrações e refúgio: migrações Sul-Sul no Brasil e as novas tipologias migratórias. In: BAENINGER, R. et al. Migrações Sul-Sul. Nepo Unicamp, 2018, 2 ed, 976 p. https://nempsic.paginas.ufsc.br/files/2015/02/LIVRO-MIGRA%C3%87%C3%95ES-SUL-SUL.

ROTHER, E. T. Revisão sistemática X Revisão Narrativa. ACTA Paulista de enfermagem, v. 20, n. 2, p. 1-2, 2007.

SASSEN, S. Será este o caminho? Como lidar com a imigração na era da globalização. Revista crítica de ciências sociais, v. 64, p. 41-54, 2002.

SILVA, J. C. J.; BÓGUS, L. M. M.; SILVA, S. A. G. J. Os fluxos migratórios mistos e os entraves à proteção dos refugiados. Revista brasileira de estudos de população, v. 34, n.1, p. 15-30, 2017.

United nations high commissioner for refugees. Refugiados: Crianças em movimento – sozinhas e desprotegidas. ACNUR Brasil, 2020. Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/2020/06/20/criancas-em-movimento-sozinhas-e-desprotegidas/.

VENTURA, D.; YUJRA, V. Saúde e imigração como direitos humanos. IN: DANTAS, S. D.; SANTANA, C. L. A.; ZAIA, M. (org). Guia em saúde mental e atenção psicossocial para população migrante e refugiada no Brasil. OIM: Distrito Federal, 2022.

WEINTRAUB, A. C. A. M.; VASCONCELLOS, M. P. C. Contribuições do pensamento de Didier Fassin para uma análise crítica das políticas de saúde dirigidas a populações vulneráveis. História, Ciências, Saúde, v.20, n.3, p. 1041-1055, 2013.

Publicado

2025-09-30

Cómo citar

Bandeira, K. G., Gobbi, L., Mass, S., Ceriolli Martinello, E. C., & Lutinski, J. A. (2025). LA SALUD MENTAL Y EL SUFRIMIENTO SOCIAL DE LOS INMIGRANTES INTERNACIONAIS. Revista Grifos, 35(63), 1–15. https://doi.org/10.22295/grifos.v35i63.8510