Currículos interculturais para escolas indígenas: novos desafios
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v17i34.2921Resumo
O atual modelo de escolarização indígena teve sua origem associada à Convenção 107 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que procurou incorporar o chamado “Terceiro Mundo” ao projeto liberal. Tal estratégia caracterizou uma nova etapa da colonialidade e pretendeu solucionar o problema da diferença confinando-a em guetos, acampamentos, favelas e reservas indígenas. Naquele contexto, a escola tornou-se uma agência padronizadora de identidades e disponibilizadora de mão de obra. Passado mais de meio século, a escola indígena marcou presença nas florestas, nos cerrados e, mais recentemente, no meio suburbano brasileiro. Poderia, essa escola, nascida da colonialidade, transformar-se em uma instituição voltada para os interesses e as necessidades dessas populações? Entendemos que a adoção de um sistema próprio, organizado por etnoterritórios, poderá superar o atual quadro de apatia e alienação e trazer um novo alento para as sociedades ameríndias.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line no Portal de Periódicos da Unochapecó. Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
A revista permite que o autor detenha os direitos autorais sem restrições, desde que contate a revista sempre que desejar republicar o artigo.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Pedagógica é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial. Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.