Representações e novas tecnologias
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v6i12.4193Palavras-chave:
Fazer-se Professor(a), Memórias, ExperiênciasResumo
Esta exposição centra a atenção sobre a dificuldade que o paradigma moderno tem de explicar a tecnologia e a sociedade e tenta mostrar como a relação e a mistura entre as duas as constitui, como funciona e como pode ser compreendida. A representação moderna vê o mundo composto por elementos independentes, exteriores uns aos outros, constituindo uma natureza morta, esta também exterior à vida em geral e à vida social. Desde os anos setenta, porém uma nova corrente de pensamento, designada como sociologia da técnica e da ciência, apresenta um tratamento teórico-metodológico simétrico aos humanos e não-humanos, conseqüentemente ao técnico e ao social. Dividida em três abordagens, a terceira, aqui exposta com mais detalhe, tem como base a idéia de que a tecnologia e os humanos formam uma rede de atores. Um dos conceitos mais importantes na teoria das redes parece ser o de mediação entre os humanos e os não-humanos, e a metodologia de pesquisa segue uma regra simples: "siga os atores". Processo que requer a persistência e astúcia de um detetive na leitura e decifração de ínfimos signos. Admitindo ganhos e perdas numa concepção evolutiva, assim também esta abordagem admite perdas e ganhos toda vez que os homens deslizam funções de seus corpos para um novo dispositivo técnico, embora sem semelhança com as referidas perdas, como pernas substituídas por rodas. Hoje as cabeças se tornam virtuais e vazias enquanto novas tecnologias de comunicação digital atualizam cálculos, teorias, notícias em tempo real e sobre o planeta inteiro. Indústria e pedagogia se transformam, a ciência muda de paradigma, a arte se revoluciona, e, depois do celular, o jornalismo nunca mais será o mesmo.Downloads
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