Elementos para a compreensão médica da criança na transição do século XVII para o século XVIII
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v6i13.4201Palavras-chave:
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, TDAH, Educadores, Estratégias, EnsinoResumo
Neste trabalho debruçamo-nos sobre como a criança era tratada pelo saber médico de finais de seiscentos e princípios do século seguinte. O que mais ressalta da leitura da literatura médica da época é que a criança não se encontrava em boas mãos. De facto, quer olhemos para a prática terapêutica que estes médicos mais reconhecidos condenavam, quer tenhamos em atenção o receituário por estes recomendado, não podemos deixar de nos interrogarmos sobre o seu efeito na qualidade de vida e, até, na possibilidade de sobrevivência das crianças de então. Não admira, por isso, que perante este conhecimento médico limitado e supersticioso, e em face de quase não existirem obras de medicina dedicadas à infância, seja fácil cair-se em explicações simplistas e anacrónicas que logo apontem para uma insensibilidade da medicina desta época para com a infância. Não há dúvidas de que muitos dos diagnósticos partiam de pressupostos errados e que a maioria dos tratamentos não passavam de tentativas empíricas ou de aventuras curandeiras. Mas isso não é suficiente para vermos uma atitude médica de repulsa ou de alheamento para com a infância. O que vemos é um certo sentimento de impotência que advinha da qualidade da ciência que suportava a sua formação.Downloads
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