O que se faz em uma aula de História? Pensar sobre a colonialidade do tempo
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v20i45.4512Palavras-chave:
Cólera, Imprensa, Tratamentos médicosResumo
O presente artigo apresenta uma discussão teórica sobre as relações entre a aula de História, o ensino de História e a colonialidade do tempo. Propõe o debate acerca do papel do tempo na aula e no ensino de História, a partir da problematização do pensamento decolonial, especificamente do pensador Anibal Quijano, em diálogo com autores da filosofia da diferença, como Nietzsche, Bergson, Deleuze e Foucault. Tal problematização permitiu a criação do conceito de colonialidade do tempo, para a partir dele, pensar o que se faz no ensino de História e o que se faz em uma aula de História, na perspectiva de propor repensar esses dois espaços, o primeiro tomado como lugar de produção conceitual e criação de formas expressivas para os conceitos históricos e a segunda como o Caos genético, por onde desfilam diferentes saberes e temporalidades. Desse modo, o rompimento com a colonialidade do tempo está relacionado a pensar a hesitação e a abertura como formas de criar experiências com o outro, sem reduzi-lo a uma narrativa que estabelece os limites sobre como medir, representar e experienciar o tempo.
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