Reflexões teórico-metodológicas sobre os dados da exploração do trabalho infantil: Ou como transformar crianças e jovens em números?
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v12i24.606Palavras-chave:
exclusão educacional - diversidade cultural – currículoResumo
O objetivo deste texto é, devido à multidimensionalidade daproblemática, formular questões, buscando possíveis respostas para a “dança dos números” estatísticos dos órgãos oficiais, não focalizando, necessariamente, a centralidade do texto nas análises estatísticas dos números absolutos de forma mais densa e qualitativa. O intento é instigar à comunidade acadêmica, políticas públicas, movimentos sociais e
sindicatos, mais com questões do que com respostas, a problematizarem os números sobre a exploração do trabalho de crianças e jovens. Para tanto, tomo como referência algumas pesquisas anteriormente produzidas:
(LIEBEL, 2003, 2006 ; VIELLA, 2008; VIELLA; CONDE (2010);
GARCIA, 2010; SILVA, 2003), buscando tornar a reflexão teóricometodológica, de caráter mais “teórico-prático”, em termos de exemplos concretos de análises críticas já realizadas. As conclusões que cheguei apontam para a o desafio dos intelectuais da universidade e fora dela, quanto à necessidade, de superar o “falso dualismo”entre quantidade e qualidade; no sentido da análise qualificada e crítica das estatísticas oficiais e “contra o uso político das statísticas”sobre a exploração do trabalho infantil, em suma, contra manipulação desses dados para fins eleitoreiros e ideológicos no âmbito do “neoliberalismo social”.
Palavras-chave: Trabalho infantil. Exploração. Estatística. Erradicação. Políticas públicas.
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