A aula vai virar baile!
O Movimento Black Rio e as (re)existências negras e periféricas como fonte para o Ensino de História
DOI:
https://doi.org/10.22562/2025.62.01Palavras-chave:
Black Rio, Bailes Soul , Ditadura Civil-Militar brasileiraResumo
O movimento Black Rio – surgido nos anos 1970 no contexto da Ditadura Civil Militar brasileira (1964-1985) – representa potente resistência contra a repressão política e cultural e empoderamento identitário negro. Analisamos a influência dos “bailes soul” como espaços de “saberes emergentes”, produtores de pertencimento e afeto da negritude no Rio de Janeiro por meio de sua dimensão educativa e possibilidades de contribuição para o fortalecimento de grupos populares com a produção de memórias contra-hegemônicas. O referencial teórico da pesquisa fundamenta-se no pensamento decolonial e nas questões étnico-raciais. A metodologia utilizada inclui a análise de músicas, vestuário, material fonográfico (discos vinil), fotografias, estilo de dança dos bailes, notícias e documentações oficiais do Estado ditatorial brasileiro. Os bailes soul e o movimento Black Rio foram cruciais na criação de espaços de empoderamento identitário negro, desafiando a discriminação imposta pelo regime militar. Tais eventos não só promoveram a música e a moda como a expressão da negritude, também se configurando como ato político de resistência lutando por igualdade racial no Brasil. Portanto, promovem práticas educativas em prol de justiça social e justiça racial.
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