O antirracismo no Brasil e a Conferência de Durban: identidades transnacionais e a constituição da agenda política do Movimento Negro (1978-2010)

Autores/as

  • Rafael Petry Trapp Unochapecó

Palabras clave:

Competitividade, Fatores Competitivos, Empresas de TI, Parque Tecnológico, Influência

Resumen

O presente trabalho visa a analisar o processo de constituição da agenda política do Movimento Negro no Brasil contemporâneo, problematizando a emergência do antirracismo brasileiro no contexto transnacional do Atlântico Negro. A atuação política do Movimento Negro tem provocado, desde o final dos anos 70, uma rediscussão da identidade nacional brasileira e um processo de ressignificação identitária. Nos anos 90, o Movimento Negro, ao estabelecer um diálogo com o Estado brasileiro, tem sua agenda política alçada à esfera pública. Contudo, é no contexto pós-Conferência de Durban que o discurso político-identitário do movimento se transnacionaliza, através do deslocamento de uma identidade nacional para uma identidade étnica, centrada em novos processos de subjetivação “racial” no Brasil.

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