As florestas de castanhais dentro da Amazônia Tocantina
experiências sociais, conflitos, alianças e resistências
DOI:
https://doi.org/10.22562/2025.62.18Palavras-chave:
Amazônia, conflitos, ResistênciaResumo
Este trabalho discute a imbricada relação entre as populações ancestrais de dentro da floresta amazônica e seus castanhais (Bertholletia excelsa), demonstrando ainda, as experiências sociais, alianças, conflitos e relações com os lugares de dentro desses territórios, no período de (1930- 1991). Para adentrar ao Bioma amazônico e suas teias de relações sociais arrolei e analisei fontes diversas dentre elas destaco: os processos de arrendamentos e aforamento do Instituto de Terras do Pará, os livros de titulação de terras, as memórias de moradores da região, os relatórios dos encontros de trabalhadores rurais do baixo Tocantins entre (1980-1990), panfletos, periódicos e cartilhas da diocese de Cametá e da Federação de Assistência Social e Educacional (FASE), bem como acervos da Superintendência para o desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e do Serviço de Proteção Indígena, (SPI) e acervos pessoais de sujeitos sociais que vivenciaram a luta pela posse da terra na Amazônia. O cotejamento desses acervos demonstram que essa floresta tropical latifoliada foi habitada de maneira intensa, sua gente compreende que ela está viva e que possui as suas lógicas, suas redes de sociabilidade, conflitos e resistências. Logo, a floresta amazônica não é um espaço amorfo e sem significado.
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