DISCUSSÃO E PRÁTICA DA AUTOETNOGRAFIA: UM ESTUDO SOBRE APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL EM UMA SITUAÇÃO DE CATÁSTROFE

Autores

  • Klara Friederike Kock Unochapecó
  • Christiane Kleinübing Godoi
  • Fernando César Lenzi

DOI:

https://doi.org/10.22277/rgo.v5i1.1249

Palavras-chave:

gestão de pessoas, competências individuais, competências organizacionais

Resumo

Após a catástrofe de novembro de 2008 queassolou a Blumenau (SC), foi possível vivenciardiversas mudanças comportamentais na organizaçãoestudada. Com o objetivo de compreender as reaçõesorganizacionais frente a situação de catástrofe, oestudo foi conduzido por: 1) revisão da literaturasobre aprendizagem organizacional; 2) estudometodológico – a autoetnografia; 3) continuidade eaprofundamento da imersão no campo de estudo,com o uso de técnicas interiores à autoetnografia;4) encontro entre as categorias encontradas nomaterial empírico e aspectos específicos da teoria daaprendizagem organizacional. A análise foi realizadana intersecção do passado, futuro, envolvendoo contexto interno e externo da organização. Acategoria mais significativa evidenciada nesse estudofoi a afetiva, em suas diversas manifestações: a) medoe suas emoções secundárias; b) sofrimento e emoçõessuas secundárias; c) tristeza-alegria; d) tristeza comogeradora de união. A interpretação dessas categoriasconduziu à percepção de que a experiência deemoções primárias contraditórias contribuiu paraa aprendizagem dos indivíduos e os resultados doestudo foram situados em contextos também trágicossemelhantes, produzindo a conclusão última deque eventos impactantes exigem aprendizageminstantânea.

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