MECANISMOS DE GOVERNANÇA DE REDES HORIZONTAIS DE EMPRESAS: O CASO DAS REDES ALEMÃS DE GRANDE PORTE

Autores

  • Douglas Wegner Unochapecó

DOI:

https://doi.org/10.22277/rgo.v5i2.1398

Palavras-chave:

Atitudes, Diversidade, Teoria Neo-Institucional, Psicologia de Adler, Psicologia Social

Resumo

O artigo analisa o sistema de governança como elemento de sustentação de redes horizontais de empresas e tem como objetivo descrever os mecanismos adotados por redes de grande porte na Alemanha e suas mudanças ao longo do tempo. Na perspectiva adotada, a governança é entendida como “as regras do jogo” da cooperação, estruturando a organização e funcionamento das redes. Foram realizados estudos de caso em duas redes horizontais de grande porte na Alemanha, para entender como essas redes estão estruturadas e como são governadas. O estudo mostra que as redes adaptaram mecanismos de governança que garantem a eficiência dos processos cooperativos mesmo com grande número de participantes, facilitando a tomada de decisões estratégicas e aumentando a competitividade das empresas participantes. Os resultados corroboram as afirmações de Provan e Kenis (2008), segundo os quais sistemas de governança são estruturas transitórias que se modificam de acordo com as características e necessidades da rede. Nos casos estudados, o crescimento das redes exigiu mudanças na governança, com mais autonomia e poder decisório para os gestores das redes, acompanhado de uma profissionalização da gestão. A centralização dos processos decisórios foi contrabalançada pela introdução de mecanismos de governança como comitês, grêmios regionais e representantes regionais.  

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