ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DOS ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO FIFA 2014

Autores

  • Thiago de Sousa Barros Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.22277/rgo.v9i1.2938

Palavras-chave:

Rede, Museologia Social, Participação, Rio de Janeiro

Resumo

Este artigo busca apresentar um estudo de viabilidade econômica das doze arenas multiuso da Copa do Mundo FIFA 2014, que aconteceu no Brasil durante os meses de junho e julho. Para este efeito, foram utilizados os métodos convencionais de avaliação de investimento – Projeções de Fluxo de Caixa, o Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR). Ademais, foi realizada uma análise de sensibilidade dos projetos em relação a variações do cenário econômico. Os resultados apontam que as arenas Pernambuco, Beira Rio e Baixada se mostraram economicamente viáveis, enquanto o Maracanã apresenta viabilidade somente em alguns cenários: quando há aumento das receitas ou redução do investimento. Os demais estádios se mostraram como projetos sem viabilidade, o que enfatiza os prejuízos que deverão ser assumidos pelo Estado e a importância de se utilizar essas ferramentas de engenharia econômica no processo de decisão de investimento, pois evita aplicação de capital em empreendimentos não rentáveis e de alto risco. 

Biografia do Autor

Thiago de Sousa Barros, Universidade Federal de Ouro Preto

Doutorando em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), é mestre e especialista em Contabilidade e Finanças pela Faculty of Economics of the University of Coimbra (FEUC), com graduação em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e aperfeiçoamento em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É membro da American Finance Association (AFA), da Association Française de Finance (AFFi), da African Finance and Economic Association (AFEA) e do Núcleo de Pesquisa em Economia, Finanças e Métodos Quantitativos (NPEFM/UFOP). É também revisor de diversos periódicos nacionais e internacionais, e possui experiência em empresas como Vale S.A., Mineração Onça Puma (subsidiária das canadenses Inco Limited e Canico Resource), Nestlé do Brasil e Oi Telecomunicações. Atualmente, é Professor Assistente do Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Ouro Preto.

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Publicado

2016-08-31

Edição

Seção

Artigos