O TRABALHO DE MÉDICOS ONCOLOGISTAS: EVIDÊNCIAS PSICODINÂMICAS DE PRAZER E SOFRIMENTO OCUPACIONAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22277/rgo.v12i2.4321

Palavras-chave:

Rio Uruguai, MAB, UHE Itapiranga, Conflito Social, Oportunidade Política

Resumo

O artigo tem como objetivo aprofundar o conhecimento a respeito das vivências de prazer e sofrimento experimentadas por médicos oncologistas que atuam em hospitais e clínicas localizadas em Belo Horizonte, Minas Gerais. A metodologia foi qualitativa, recorrendo-se ao uso de entrevistas estruturadas, tendo os dados sido submetidos à análise de conteúdo para fins de definição de unidades de registro e categorias de tratamento. A análise apontou que as vivências de prazer estão associadas à realização no trabalho; à liberdade para expressar opiniões, ao relacionamento estabelecido entre pares e chefia e às condições físicas do ambiente de trabalho. Como elementos de sofrimento foram evidenciados o esgotamento profissional, a falta de organização no atendimento do paciente, a insegurança no trabalho e a sobrecarga emocional. Aspectos associados à organização do trabalho, por exemplo, ritmo intenso funcional e cobrança por resultados também foram mencionados como desencadeadores de sofrimento no trabalho. Estratégias de cunho individual usualmente são utilizadas pelos médicos oncologistas para lidar com o sofrimento no trabalho, tais como, atividades de lazer e apoio emocional. 

Biografia do Autor

Marisnei Souza Dourado, Centro Universitário Unihorizontes

Mestre em Administração

Centro Universitário Unihorizontes

Mestrado Acadêmico em Administração

Luiz Carlos Honório, Centro Universitário Unihorizontes

Doutor em Administração CEPEAD/FACE/UFMG Professor e Pesquisador - Centro Universitário Unihorizontes - Mestrado Acadêmico em Administração

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Publicado

2019-08-13

Edição

Seção

Artigos