AUTOEFICÁCIA E AUTOPERCEPÇÃO DE EMPREGABILIDADE: UMA INVESTIGAÇÃO ENTRE CONCLUINTES DO ENSINO SUPERIOR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22277/rgo.v13i2.4870

Palavras-chave:

Produção de novidades. Concertação. Extensão rural. Agricultores familiares. Políticas públicas.

Resumo

O objetivo deste artigo foi analisar a relação entre a crença da autoeficácia e a autopercepção de empregabilidade entre estudantes concluintes do ensino superior, assim como, identificar se existiam diferenças significativas entre os construtos, quando comparados os formandos do curso de Administração com outros cursos superiores. Foram considerados para esse estudo o contexto da transição da universidade-mercado, na perspetiva de que a autoeficácia é convicção pessoal quanto a própria capacidade para enfrentar e superar os desafios e a percepção de empregabilidade um indicador de se adquirir um trabalho e manter-se atrativo nos mercados interno e externo de trabalho. A metodologia utilizada caracterizou um estudo explicativo, feito na forma de pesquisa de campo, com corte transversal e tratamento de dados quantitativos. Foram empregadas técnicas de estatística descritiva, inferencial (Teste T) e multivariada (RLM) em uma amostra de 205 formandos de seis cursos superiores. Os resultados mostram, de maneira geral, que estudantes de todos cursos os consideram-se pessoas autoeficazes e percebem de maneira positiva sua empregabilidade nesse momento construção de carreira. Os resultados confirmam estudos internacionais que mostram relações de dependência entre a autopercepção de empregabilidade e aspectos da autoeficácia. Quanto às diferenças entre os construtos, quando comparados os formandos de administração com outros cursos, de maneira geral, poucas variáveis apresentaram diferenças significativas não possibilitando afirmar que o comportamento dos grupos seja realmente diferente.

Biografia do Autor

Andréa Vanessa Ferreira Mendonça, Universidade Federal do Pará

Administradora pela Universidade Federal do Pará.

Carlos André Corrêa de Mattos, Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Sociais Aplicadas Faculdade de Administração. Mestrado em Administração

Doutor em Ciências Agrárias (2012) pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional (2008) pela Universidade de Taubaté (Unitau). Cursou MBA em Gestão Empresarial (2004) e Gerenciamento de Projetos (2005) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Bacharel em Administração (2002) pela Universidade da Amazônia (Unama), na trajetória profissional atuou em organizações públicas e privadas. Dentre as áreas de concentração, destacam-se: Gestão de Organizações Públicas, Estudos Organizacionais, Competitividade, Agronegócio e Organização Agroindustrial. Atualmente é professor da Faculdade de Administração (FAAD) da Universidade Federal do Pará (UFPa)

Ícaro Saraiva Laurinho, Universidade Federal de Pernambuco

Servidor da Fundação Carlos Gomes no Estado do Pará, bacharel em Ciências Contábeis e membro do Laboratório de Inovação e Controle no Setor Público da pela Universidade Federal do Pará, atuando na linha de pesquisa Controle e Transparência no Setor Público, com grande interesse na área de pesquisa. Atuou como bolsista do Programa Jovens Talentos para Ciência (JTC) no período de agosto de 2013 à janeiro de 2014. Tendo abdicado de minha bolsa para assumir cargo no Governo do Estado do Pará. Em agosto de 2018 atuou como intercambista na Universidade de São Paulo (USP). Onde desenvolveu atividades junto ao grupo de pesquisa "Public Sector Accounting & Governance in Brazil" (PSAG).

Bianca Suelem do Nascimento Franco, Universidade Federal do Pará

Graduada em Administração (2017) pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestranda do Programa de Pós-graduação em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA).

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Publicado

2020-06-05

Edição

Seção

Artigos