A BELEZA É MESMO TÃO FUGAZ? PADRÕES ESTÉTICOS DO TELEJORNALISMO TRADICIONAL E DA INTERNET
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v17i3.7333Palavras-chave:
Padrões estéticos e trabalho, Beleza e práticas gerenciais, Gênero, Telejornalismo, TV da internetResumo
Objetivo: Este artigo analisa a percepção comparativa de jornalistas, homens e mulheres, sobre a imagem e a estética exigidas pelas empresas de telejornalismo.
Método/abordagem: Foram realizadas 24 entrevistas com jornalistas mulheres e homens de emissoras de televisão tradicionais e da internet localizadas em Minas Gerais.
Principais Resultados: Os resultados apontam que a relevância dada à estética pelas organizações assume graus diferentes em relação a homens e mulheres que trabalham como jornalistas. Observou-se que essa pressão é significativamente maior para as mulheres, somando-se aos obstáculos já enfrentados por elas nas suas jornadas profissionais. Porém, a internet parece abrir espaço para avanços em alguns aspectos relacionados aos padrões estéticos exigidos pelas organizações dedicadas ao telejornalismo.
Contribuições teóricas: Este estudo contribui ao apresentar percepções comparativas sobre o trabalho de profissionais jornalistas da televisão tradicional e da internet, cuja literatura é escassa, identificando novas práticas gerenciais no setor empresarial de telejornalismo.
Originalidade/relevância: Ao evidenciar que a relevância dada pelas empresas de comunicação à estética no telejornalismo assume graus diferentes em relação a homens e mulheres, este estudo indica como a relação de gênero ainda é desigual nas organizações voltadas ao telejornalismo.
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