FOMENTO À CULTURA INOVADORA DE UMA EMPRESA JÚNIOR POR MELHORES PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v17i3.8385Palavras-chave:
Empresa Júnior, Cultura Inovadora, Gerenciamento de ProjetosResumo
Objetivo: colaborar para a criação de Cultura Inovadora no âmbito interno de uma Empresa Júnior das Ciências Agrárias, EJ Zootec, pertencente ao Departamento de Zootecnia (DZO) do Campus JK da Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina-MG.
Método/abordagem: trata-se de pesquisa de natureza aplicada, relacionando melhores práticas de Gerenciamento de Projetos no cotidiano da EJ Zootec, contribuindo de maneira subsidiária para a criação de uma Cultura Inovadora no cotidiano de seus membros. Para tanto, foi adotada a Pesquisa-ação e a Pesquisa de Opinião, no sentido de transferir fundamentos teórico-práticos aos membros da EJ, e avaliá-los frente aos seus conhecimentos prévios e posteriores.
Principais Resultados: um dos principais resultados foi a percepção da ausência de conhecimento, e, mais ainda, da dificuldade em incluir os temas Cultura Inovadora, Transferência de Tecnologia e Espelhamento Social nas rotinas. Foi patente a impressão do grupo sobre a grande vantagem de tais áreas do conhecimento científico, principalmente quanto à utilização das Ferramentas e Técnicas (F&Ts) de Gerenciamento de Projetos preconizadas pelo Project Management Institute.
Contribuições teóricas/práticas/sociais: a contribuição teórica é uma lacuna na literatura: o potencial da aplicação do Gerenciamento de Projetos para a criação de uma Cultura Inovadora interna e externamente à EJ. Uma contribuição prática seria a inclusão dos assuntos-núcleo da pesquisa em treinamentos às equipes, em constantes atualizações. Uma contribuição social, sem dúvida, é a percepção do ganho educacional, profissional e social quando são dadas as devidas atenções à equidade como um todo (Espelhamento Social, no termo cotidiano dos membros).
Originalidade/relevância: a pesquisa se destaca por relacionar duas áreas em expansão nas ciências administrativas, e, principalmente, aplicá-las em ambientes que carecem de profissionalização, como as EJs.
Downloads
Referências
Albuquerque, M. A. D. (2005). Estabilidade em análise de agrupamento: estudo de caso em ciência florestal. Revista Árvore, Viçosa/MG, 30(2), 257-265. doi:10.1590/S0100-67622006000200013
Araújo, L. P. D., & Ghesti, G. F. (2019). Como construir uma política de propriedade intelectual e Transferência de Tecnologia para ICT's públicas. In: Porto Jr. G. & Ribeiro, M. S. (Orgs.), Transferência de Tecnologia, propriedade intelectual e universidade: aplicações metodológicas. (pp. 31-60). EDUFT. https://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3429/1.
Barbosa, F. L. S., Rabelo Neto, A., Moreira, R. N., & Bizarria, F. P. A. (2015). Empresa júnior e formação empreendedora de discentes do curso de administração. Teoria e Prática em Administração (TPA), 5(2), 167-189.
Bem, J. S., Giacomini, N. M. R., & Waismann, M. (2015). Utilização da técnica da análise de clusters ao emprego da indústria criativa entre 2000 e 2010: estudo da Região do Consinos, Revista Interações (Campo Grande), 16, 27-41.
Carvalho, I. V. D., & Cunha, N. C. V. (2013). Proposta de um modelo de Transferência de Tecnologia para as universidades públicas brasileiras. XV Congresso Latino-Iberoamericano de Gestão Tecnológica, Portugal, https://repositorio.altecasociacion.org/handle/20.500.13048/731.
Chiavenato, I. (2022). Administração: Teoria, Processo e Prática (6th ed.). Grupo GEN Editora, Rio de Janeiro. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786559773305.
Closs, L. Q., & Ferreira, G. C. (2012). A Transferência de Tecnologia universidade-empresa no contexto brasileiro: uma revisão de estudos científicos publicados entre os anos 2005 e 2009. Gestão & Produção, 19, 419-432.
Dias, A. A., & Porto, G. S. (2012). Gestão de Transferência de Tecnologia na Inova Unicamp. Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, 17(3), 263-284, https://www.scielo.br/j/rac/a/JCLpShSMZRc6NDhPv4tkNJq/?format=pdf&lang=pt.
Dornelas, M. L. (2017). O impacto da empresa júnior na intenção de empreender dos universitários brasileiros [Dissertação de Mestrado, Fundação Getúlio Vargas], Repositório da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. http://hdl.handle.net/10438/19499.
Duarte, E. N., Silva, A. K. A., Santos, E. G., Lima, I. F., Rodrigues, M. P. F., & Costa, S. Q. (2006). Vantagens do uso de tecnologias para criação, armazenamento e disseminação do conhecimento em bibliotecas universitárias. Transinformação, 18, 131-141. https://www.scielo.br/j/tinf/a/CprLGNDVZGqycQTnTCPjwYg/?format=pdf&lang=pt
Feng, Z., & Xiao, H. (2024). The impact of students’ lack of learning motivation and teachers’ teaching methods on innovation resistance in the context of big data. Learning and Motivation, 87, 1-10.
Bruno-Faria, M. F., & Fonseca, M. V. A. (2014). Cultura de Inovação: Conceitos e Métodos Teóricos. Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, 18(4), 372-396, https://www.scielo.br/j/rac/a/QbZdzddgZPJdy3sPmZWWm3n/?format=pdf&lang=pt.
Ferreira, E. R. A., & Freitas, A. A. F. D. (2013). Propensão empreendedora entre estudantes participantes de Empresas Juniores. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, Fortaleza, 2(3), 3-32, https://regepe.org.br/regepe/article/view/69/80.
Feijó, A. M., Vicente, E. F. R., & Petri, S. M. (2020). O uso das escalas Likert nas pesquisas de contabilidade. Revista Gestão Organizacional, 13(1), 27-41. https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rgo/article/download/5112/2912
Ferreira-da-Silva, R. C. F. D., & Pinto, S. R. D. R. (2011). Organização de Aprendizagem em uma Empresa Júnior. RAEP, Rio de Janeiro, 12(1), 11-39, https://www.redalyc.org/pdf/5335/533556775001.pdf.
Freitas, R. L., C & Marques, D. (2018). O intraempreendedorismo como ferramenta para o desenvolvimento organizacional: Um estudo de caso com as Empresas Juniores brasileiras. Revista Ces, Juiz de Fora, 32(1), 7-37, http://seer.uniacademia.edu.br/index.php/cesRevista/article/view/1466/954.
Gusberti, T. D. H., Dorneles, C., Dewes, M. F., & Cunha, L. S. (2014). Monitoramento da multidisciplinaridade no processo de Transferência de Tecnologia em uma universidade: proposta de análise de cluster. Revista de Administração e Inovação, São Paulo, 11(3), 309-322, https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1809203916301863.
Ivan, R., Rudnik, J., Pereira, C. M., Duarte, M. A. T., & Schlemmer, A. (2015). Análise da Cultura Inovadora em uma Indústria de Colchões. Revista ESPACIOS, 36(14), 8-9. https://www.revistaespacios.com/a15v36n14/15361408.html
Liu, C., Lin, W., Ng, Y., Hsieh, A., & Lin, J. (2024). The relevance of vision sharing and innovative behavior on transformational leadership, charismatic influence and organizational citizenship behavior (OCB). International Journal of Hospitality Management, 123, 1-13. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0278431924002032
Maia, K. P., Silva, G. A., & Libânio, M. (2019). Aplicação de análise multivariada no estudo da frequência de amostragem e do número de estações de monitoramento de qualidade da água. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, Belo Horizonte, 24(5), 1013-1025, https://www.scielo.br/j/esa/a/phPHRkf98TzNSyQvb8PdrVr/?format=pdf&lang=pt.
Malik, A., Nguyen, M., Budhwar, P., Chowdhury, S., & Gugnani, R. (2024). Leveraging high-performance HRM practices and knowledge sharing for managing technological and social change in emergin market healthcare providers. Technological Forecasting & Social Change, 205. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0040162524002592
Manzato, A. J., & Santos, A. B. (2012). A elaboração de questionários na pesquisa quantitativa. Departamento de Ciência de Computação e Estatística–IBILCE–UNESP, 17, 1-17.
Moita Neto, J. M. (2004). Estatística multivariada: Uma visão didática-metodológica. Revista Crítica. http://143.54.226.61/~viali/cursos/ceea/multi/textos/Moita_Neto.pdf.
Oliveira, D. P. R. (2013). Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial (21st ed.). Atlas, Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522482115.
Oliveira, R. P. R. (2016). Gerenciamento de Projetos: Comparativo Bibliométrico dos Anais de Congressos Brasileiros na Área de Administração e Engenharia de Produção. Revista de Gestão e Projetos, Belo Horizonte, 7(1), 15-31, https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5506362.
Oliveira, D. P. R. (2019). Administração. Atlas, Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597020816.
Paula, R. M., & Almeida, F. L. B. G. (2015). O Intraempreendedorismo como ferramenta para o crescimento e a competitividade das organizações. XII Encontro Latino-Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino-Americano de Pós–Graduação. Universidade do Vale Paraíba. https://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosEPG/EPG01083_05_O.pdf
Picchiai, D. (2008). Empresa Júnior: um exemplo de pequena empresa. Revista Administração em Diálogo, 10(2), 35-52.
Piovezam, I. A. R., Meleiro, L. P., Piovezam, V. R., Leandro, J. B., & Cervi, R. G. (2012). Gerenciamento de projeto como ferramenta para o sucesso do empreendimento. Tekhne e Logos, 3(2), 76-96. http://revista.fatecbt.edu.br/index.php/tl/article/viewFile/138/124
PMI. (2017). Project Management Institute. Um guia do conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK). Pennsylvania, PMI.
Rodrigues, J. A. G. (2019). Adoção de metodologias ágeis em Gerenciamento de Projetos interdisciplinares: uma análise qualitativa. [Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Floreta]. Repositório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano. https://releia.ifsertao-pe.edu.br/jspui/bitstream/123456789/718/1/JESSYCA%20APARECIDA%20GOMES%20RODRIGUE%20TCC.pdf
Rovedder, C. A., & Kantorski, G. Z. (2018). Análise de Processos do PMBOK em uma Fábrica de Software–Um Estudo de Caso. ENEGEP. https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/350/2018/07/artigoENEGEP.pdf
Sandanielo, V. L. M. (2008). Emprego de técnicas estatísticas na construção de índices de desenvolvimento sustentável aplicados a assentamentos rurais [Tese de Doutorado, Universidade Estadual Paulista]. Repositório da Universidade Estadual Paulista. https://repositorio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/e30acfb2-9c7d-4586-8c81-d1e309bee834/content
Santos, J. P. (2020). A influência dos gestores na satisfação dos servidores da Superintendência Regional de Ensino de Diamantina-MG: uma análise do clima organizacional por meio das ferramentas e técnicas do Guia PMBOK [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri]. Repositório da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Santos, M. J., Perin, M. G., & Sampaio, C. H. (2018). Capacidade de inovação de produto: Percepção dos gestores. Revista Pretexto, Belo Horizonte, 19(1), 43-55, https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/23799/2/Capacidade_de_inovao_de_produto_percepo_dos_gestores.pdf.
Schneider, M. C. (2020). Protagonismo empreendedor: Uma forma singular de ensinar. [Tese de Doutorado, Universidade do Vale do Taquari]. Repositório da Universidade do Vale do Taquari. https://www.univates.br/bduserver/api/core/bitstreams/0fd679e5-3aaf-4db6-a941-e6160dc8d344/content
Silva, A. G. (2019). Diversidade nas organizações: um estudo sobre as empresas juniores do Sul do Brasil [Trabaho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Repositório da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/215098/001119039.pdf?sequence=1
Silva, L. C., Kovaleski, J. L., Gaia, S., Amarante Segundo, G. S., & Caten, C. S. T. (2015). Processo de Transferência de Tecnologia em universidades públicas brasileiras por intermédio dos núcleos de inovação de tecnologia. Interciência, Venezuela, 40(10), 664-669, https://www.redalyc.org/pdf/339/33941643003.pdf.
Tian, J., & He, G. (2023). Research on the construction of a collaborative ability evaluation system for the joint graduation design of new engineering specialty groups based on digital technology. Heliyon, 9, 1-15.
Valadão Júnior, V. M. V., Almeida, R. C., & Medeiros, C. R. O. (2014). Empresa Júnior: espaço para construção de competências. Administração: Ensino e Pesquisa, 15(4), 665-695. http://raep.emnuvens.com.br/raep/article/download/1/1
Valladares, P. S. D. A., Vasconcellos, M. A., & Di Serio, L. C. (2014). Capacidade de inovação: revisão sistemática da literatura. Revista de Administração Contemporânea, 18(5), 598-626. https://www.scielo.br/j/rac/a/5sG48NjdLdyV6CNq5FHZR9H/?format=pdf&lang=pt
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line na RGO.
Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Gestão Organizacional é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial.
Sobre a licença Creative Commons: As licenças e instrumentos de direito de autor e de direitos conexos da Creative Commons forjam um equilíbrio no seio do ambiente tradicional “todos os direitos reservados” criado pelas legislações de direito de autor e de direitos conexos. Os nossos instrumentos fornecem a todos, desde criadores individuais até grandes empresas, uma forma padronizada de atribuir autorizações de direito de autor e de direitos conexos aos seus trabalhos criativos. Em conjunto, estes instrumentos e os seus utilizadores formam um corpo vasto e em crescimento de bens comuns digitais, um repositório de conteúdos que podem ser copiados, distribuídos, editados, remixados e utilizados para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos.
A Revista Gestão Organizacional adota o sistema: Atribuição-SemDerivações-SemDerivados CC BY-NC-ND: Permite o download dos seus trabalhos e o compartilhemento desde que atribuam crédito, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.
