PARTICIPAÇÃO SOCIAL E ADOÇÃO DE TECNOLOGIA NA REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v18i2.8579Palavras-chave:
Participação eletrônica, Governo eletrônico, Ferramentas digitais, Modelo de adoção de tecnologiaResumo
Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar os antecedentes da intenção de uso de ferramenta eletrônica de participação social dos usuários e permissionários dos serviços públicos regulados.
Método/abordagem: Adotaram-se abordagens quantitativa e qualitativa, aplicando-se uma survey com 173 usuários e realizando-se entrevistas semiestruturadas com gestores de uma agência reguladora estadual. A análise quantitativa foi realizada por meio de Modelagem de Equações Estruturais (MEE) e a análise qualitativa das entrevistas, por meio de análise de conteúdo.
Principais Resultados: Os resultados apresentam relações entre os construtos confiança, utilidade percebida, facilidade de uso, identificação social e intenção de uso. Salienta-se que a identificação social pode potencializar a facilidade de uso e a confiança na agência pública.
Contribuições teóricas/práticas/sociais: Na perspectiva teórica, o estudo emprega um modelo prospectivo que evidencia os antecedentes da intenção de uso de novas tecnologias no setor público. Na dimensão prática, os resultados fornecem subsídios para que gestores públicos possam desenvolver estratégias mais eficazes de implementação de plataformas eletrônicas, promovendo maior engajamento, reconhecimento e participação cidadã. Socialmente, o estudo reforça a importância da tecnologia como instrumento de inclusão e participação cidadã, contribuindo para uma democracia mais participativa ao facilitar o envolvimento direto do cidadão na fiscalização e na formulação de políticas públicas.
Originalidade/relevância: A originalidade e relevância residem na escassez de pesquisas que abordem de forma aprofundada a participação eletrônica como mecanismo de incremento do envolvimento cidadão nos serviços públicos, tornando esta investigação especialmente relevante em um cenário de crescente digitalização e regulação do setor.
Downloads
Referências
Anshari, M., & Hamdan, M. (2023). Enhancing e-government with a digital twin for innovation management. Journal of Science and Technology Policy Management, 14(6), 1055-1065. https://doi.org/10.1108/JSTPM-11-2021-0176
Aswar, K., Ermawati, E., Juliyanto, W., Andreas, A. & Wiguna, M. (2022). Adoption of e-government by Indonesian state universities: An application of Technology Acceptance Model. Problems and Perspectives in Management, 20(1), 396-406. http://dx.doi.org/10.21511/ppm.20(1).2022.32
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Bido, D. D. S., & Da Silva, D. (2019). SmartPLS 3: especificação, estimação, avaliação e relato. Administração: Ensino e Pesquisa, 20(2), 488–536. https://doi.org/10.13058/raep.2019.v20n2.1545
Bittencourt, R., Almeida, S. O. D., & Araujo, C. F. (2019). Adoção de produtos e serviços tecnológicos por diferentes perfis de consumidores: uma análise por meio da escala Technology Adoption Propensity. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 21(1), 86-102. https://doi.org/10.7819/rbgn.v0i0.3955
Bonsón, E., Royo, S., & Ratkai, M. (2015). Citizens’ engagement on local governments’ Facebook sites. An empirical analysis: The impact of different media and content types in Western Europe. Government Information Quarterly, 32(1), 52–62. https://doi.org/10.1016/j.giq.2014.11.001
Briza, J. A., Garcia, S. F. A., & Galli, L. C. D. L. A. (2023). A Aceitação de Tecnologia: Utilização do App Mobile na Prorrogação de Empréstimos Rurais Durante a Pandemia. Revista Ciências Administrativas, 29. https://doi.org/10.5020/2318-0722.2023.29.e13242
Chauhan, S. (2015). Acceptance of mobile money by poor citizens of India: Integrating trust into the technology acceptance model. Digital Policy, Regulation and Governance, 17(3), 58-68. http://dx.doi.org/10.1108/info-02-2015-0018
Cohen, J. (1988). Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences. 2nd ed. New York: Psychology Press.
da Cunha, D. D. O., & Zouain, D. M. (2023). Fatores determinantes da adoção de sistemas de informação em saúde: um estudo sobre o prontuário médico eletrônico em Niterói. Revista Tecnologia e Sociedade, 19(58), 79-104. 10.3895/rts.v19n58.15439
Davis, F. D. (1989). Perceived Usefulness, Perceived Ease of Use, and User Acceptance of Information Technology. MIS Quarterly, 13(3), 319-340. https://doi.org/10.2307/249008
Fung, A. (2015). Putting the public back into governance: The challenges of citizen participation and its future. Public Administration Review, 75(4), 513-522. https://doi.org/10.1111/puar.12361
Hair, J.F.; Hult, T.M.; Ringle, C.M., & Sarstedt, M. (2014). A Primer on Partial Least Squares Structural Equation Modeling (PLS-SEM). Los Angeles: SAGE.
Hutahaean, M., Eunike, I. J., & Silalahi, A. D. K. (2023). Do Social Media, Good Governance, and Public Trust Increase Citizens’e‐Government Participation? Dual Approach of PLS‐SEM and fsQCA. Human Behavior and Emerging Technologies, 2023(1), 9988602. https://doi.org/10.1155/2023/9988602
Kamarudin, S., Omar, S. Z., Zaremohzzabieh, Z., Bolong, J., & Osman, M. N. (2021). Factors Predicting the Adoption of E-Government Services in Telecenters in Rural Areas: The Mediating Role of Trust. Asia-Pacific Social Science Review, 21(1), 20-38. https://www.dlsu.edu.ph/research/publishing-house/journals/apssr/volume-21-number-1/
Khan, S., Umer, R., Umer, S., & Naqvi, S. (2021). Antecedents of trust in using social media for E-government services: An empirical study in Pakistan. Technology in Society, 64, 101400. https://doi.org/10.1016/j.techsoc.2020.101400
Maheshwari, N., Mohan, G., & Mishra, D. (2025). Digital transformation in governance: Preconditions for achieving good governance. Public Policy and Administration. https://doi.org/10.1177/09520767251355715
Mello, G. R., & Slomski, V. (2010). Electronic governance index of Brazilian states (2009): within the executive branch. Journal of Information Systems and Technology Management, 7(2), 375-408. http://dx.doi.org/10.4301/S1807-17752010000200007
Nguyen, T. T. U., Nguyen, P. V., Huynh, H. T. N., Vrontis, D., & Ahmed, Z. U. (2024). Identification of the determinants of public trust in e-government services and participation in social media based on good governance theory and the technology acceptance model. Journal of Asia Business Studies, 18(1), 44-61. https://doi.org/10.1108/JABS-04-2023-0160
Parasuraman, A., & Colby, C. (1998). A scale for measuring customers’ technology readiness: Replication, refinement and implications for service organisations. In Frontiers in Services Conference, Nashville, TN.
Phang, C. W., & Kankanhalli, A. (2008). A framework of ICT exploitation for e-participation initiatives. Communications of the ACM, 51(12), 128-132. https://doi.org/10.1145/1409360.1409385
Qi, T., Wang, T., Ma, Y., Zhang, W., & Zhu, Y. (2018). A scientometric analysis of e-participation research. International Journal of Crowd Science, 2(2), 136–148. https://doi.org/10.1108/IJCS-08-2018-0015
Ratchford, M., & Barnhart, M. (2012). Development and validation of the technology adoption propensity (TAP) index. Journal of Business Research, 65(8), 1209-1215. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2011.07.001
Ringle, C. M., Silva, D., & Bido, D. D. S. (2014). Modelagem de equações estruturais com utilização do SmartPLS. Revista Brasileira de Marketing, 13(02), 56–73. https://doi.org/10.5585/remark.v13i2.2717
Ringle, C. M., Wende, S. & Becker, J. M. (2015). SmartPLS 3. SmartPLS GmbH, Boenningstedt. http://www.smartpls.com
Santos, N. D. M., & Souza, E. C. L. D. (2021). Evolução e tendência de estudos sobre governo eletrônico: mapeamento da área-de 1992 a 2018. Revista de Administração Pública, 55(5), 1124-1148. https://doi.org/10.1590/0034-761220200582
Warkentin, M., Sharma, S., Gefen, D., Rose, G. M., & Pavlou, P. (2018). Social identity and trust in internet-based voting adoption. Government Information Quarterly, 35(2), 195–209. https://doi.org/10.1016/j.giq.2018.03.007
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line na RGO.
Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Gestão Organizacional é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial.
Sobre a licença Creative Commons: As licenças e instrumentos de direito de autor e de direitos conexos da Creative Commons forjam um equilíbrio no seio do ambiente tradicional “todos os direitos reservados” criado pelas legislações de direito de autor e de direitos conexos. Os nossos instrumentos fornecem a todos, desde criadores individuais até grandes empresas, uma forma padronizada de atribuir autorizações de direito de autor e de direitos conexos aos seus trabalhos criativos. Em conjunto, estes instrumentos e os seus utilizadores formam um corpo vasto e em crescimento de bens comuns digitais, um repositório de conteúdos que podem ser copiados, distribuídos, editados, remixados e utilizados para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos.
A Revista Gestão Organizacional adota o sistema: Atribuição-SemDerivações-SemDerivados CC BY-NC-ND: Permite o download dos seus trabalhos e o compartilhemento desde que atribuam crédito, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.



















