PADRONIZAÇÃO, ALINHAMENTO E CONTROLE DA FORMAÇÃO E DO TRABALHO DOCENTE NO NOVO ENSINO MÉDIO EM SANTA CATARINA
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v27i1.8153Palavras-chave:
Novo Ensino Médio, Empresariamento da Educação, Formação e trabalho docenteResumo
Este artigo reflete sobre a implementação do Novo Ensino Médio (NEM) em Santa Catarina (SC), analisando-se os processos de padronização, de alinhamento e de controle da formação e do trabalho docente estabelecido a partir da parceria da Secretaria do Estado da Educação com o Instituto Iungo. Destacam-se, nesse contexto, as demandas neoliberais e o processo de empresariamento da educação catarinense, compreendendo como se estrutura a formação e o trabalho docente nesse campo. As análises foram feitas com base nos documentos que implementaram o NEM em SC, além de entrevistas semiestruturadas feita a docentes de uma escola pública do Oeste catarinense, a fim de avaliar as compreensões e as incompreensões durante a implementação do NEM-SC, resgatando na voz desses educadores no que se refere à configuração da formação e do trabalho docente diante do empresariamento da educação catarinense. Como resultados, verificou-se que o NEM-SC intensificou o processo de empresariamento da educação nesse estado, modificando a formação e o trabalho docente, que vem sendo transformado para satisfazer as políticas educacionais neoliberais impregnadas na contrarreforma. Ressalta-se, diante disso, que é preciso resistir ao desprofissionalismo do magistério, assegurando condições adequadas para a formação teórica e prática, entendendo que a formação docente é um campo de disputa.
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