Análise comparativa da capacidade funcional de idosos institucionalizados e não institucionalizados
DOI:
https://doi.org/10.22298/rfs.2017.v5.n1.3717Resumo
Introdução: O Brasil será em 2025, o sexto país do mundo com maior número de idosos. Uma parcela desses continuará participando ativamente da sociedade, enquanto a outra viverá em instituições de longa permanência. Objetivo: Avaliar e comparar a capacidade funcional de idosos institucionalizados (IIN) e idosos comunitários (ICO). Materiais e métodos: Participaram do estudo 20 idosos, de ambos os gêneros, com idade entre 60 e 80 anos, que foram recrutados ou em uma instituição de longa permanência para idosos ou em uma unidade básica de saúde. Os participantes foram divididos em dois grupos com 10 participantes. O índice de Katz, a Escala de Lawton e Brody, e o Timed Get Up and Go (TUG) foram utilizados para coleta dos dados. Resultados: No grupo de ICO foram encontradas médias de 0,10 ± 0,32 pontos no Índice de Katz, 16,90 ± 3,52 pontos na Escala de Lawton e Brody e 11,68 ± 5,92 segundos no teste TUG, já no grupo de IIN as médias foram, 0,50 ± 0,71 pontos, 11,70 ± 1,89 pontos e 19,25 ± 8,52 segundos, nos respectivos instrumentos. A comparação intergrupos demonstrou que não houve diferenças significativas no que se refere à capacidade de realização de atividades básicas de vida diária (p = 0,1336). Contudo ocorreram diferenças significativas a favor do grupo ICO na capacidade de realizar atividades instrumentais de vida diária (p = 0,0006) e no teste TUG (p = 0,0089). Conclusão: Os achados sugerem que a institucionalização pode acelerar o surgimento e agravamento de incapacidades funcionais.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam na Revista FisiSenectus oncordam com os seguintes termos:
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista, exceto para publicação do artigo em outra revista/periódico científico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).