Avaliação do equilíbrio postural em trabalhadores com e sem lombalgia

Autores

  • Priscila Roberta Reck Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
  • Aline Strait de Oliveira Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó
  • Márcia Regina Da Silva Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECO
  • Melissa Andrea Jeannet Michaelsen Cardoso Mezzari Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
  • Juliane De Oliveira Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC.
  • Susana Cristina Domenech Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC.

DOI:

https://doi.org/10.22298/rfs.2017.v5.n2.4303

Palavras-chave:

Epistemologia. Teses de doutorado. Problemas de pesquisa.

Resumo

Objetivo: Comparar o equilíbrio postural de trabalhadores com e sem sintomatologia de dor lombar, bem como comparar o equilíbrio com a prática de atividade física e correlacionar a intensidade da dor com a variação da área do centro de pressão (A-COP) no equilíbrio estático. Materiais e Métodos: Estudo quantitativo e de corte transversal com 40 indivíduos do setor administrativo de uma Instituição de Ensino Superior da região sul do Brasil, divididos em dois grupos: grupo com dor (19) e grupo sem dor (21) de acordo com a presença da sintomatologia dolorosa e grupo praticante e não praticante de atividade física. Para coleta de dados, utilizou-se o questionário Oswestry, escala visual analógica da dor (EVA) e análise do equilíbrio corporal nas posições: apoio bipodal, unipodal e tandem, realizado na plataforma de força Biomec 400 Emg System do Brasil®. Os dados foram analisados pelo teste U de Mann-Whitney e correlação de Spearman. Adotou-se como nível de significância p<0,05. Resultados: Houve diferença estatisticamente significativa no deslocamento total (p=0,017) e velocidade média ântero-posterior (p=0,011) e médio-lateral (p=0,016) no apoio bipodal; na amplitude de oscilação ântero-posterior (p=0,029) e na área do centro de pressão (0,029) no apoio unipodal, quando comparados à sintomatologia dolorosa. As demais variáveis não apresentaram diferença estatisticamente significativa (p>0,05). Conclusão: Apesar de não haver diferenças em todas as variáveis estudadas, o grupo com sintomatologia de dor lombar e o grupo não praticantes de atividades físicas apresentam maiores variações de oscilação corporal, sugerindo estarem mais suscetíveis a alterações de equilíbrio.

Biografia do Autor

Priscila Roberta Reck, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Fisioterapeuta. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Aline Strait de Oliveira, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

Fisioterapeuta pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).

Márcia Regina Da Silva, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECO

Fisioterapeuta. Mestra em Biociências e Reabilitação pelo Centro Universitário Metodista, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Docente titular no curso de Graduação em Fisioterapia da Unochapecó.

Melissa Andrea Jeannet Michaelsen Cardoso Mezzari, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Fisioterapeuta. Mestra e Doutoranda em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de
Santa Catarina (UDESC).

Juliane De Oliveira, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC.

Fisioterapeuta. Mestra e Doutoranda em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de
Santa Catarina (UDESC).

Susana Cristina Domenech, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC.

Graduada em Licenciatura Plena em Química e em Química pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (UCPel). Mestra em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Ciências e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

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Publicado

2018-06-13

Como Citar

RECK, P. R.; OLIVEIRA, A. S. de; DA SILVA, M. R.; MEZZARI, M. A. J. M. C.; OLIVEIRA, J. D.; DOMENECH, S. C. Avaliação do equilíbrio postural em trabalhadores com e sem lombalgia. Revista FisiSenectus, Chapecó, Brasil, v. 5, n. 2, p. 27–37, 2018. DOI: 10.22298/rfs.2017.v5.n2.4303. Disponível em: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/4303. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos