Educação do Campo e políticas públicas: reconhecer como diferente para agir diferenciadamente
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v15i31.2334Palavras-chave:
Ferrões, raias, sambaquis, pescadores-coletores, São Paulo.Resumo
Este texto é baseado em uma análise crítica dos dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Página Inicial (INEP) sobre Santa Catarina. Ele indica que discutir os critérios utilizados para delimitar as áreas rural e urbana contribui para argumentos políticos a favor do fortalecimento da Educação no Campo. Se o campo for considerado numa perspectiva mais ampla do que a oficial existente, há uma rede significativa de escolas nele situadas. Elas não são vistas, contudo, como do campo, nem pelos professores, nem por dirigentes municipais de educação, nem pelas famílias dos educandos e, muitas vezes, nem mesmo pelos sujeitos coletivos que sustentam o Movimento de Educação do Campo. O reconhecimento e a visibilidade dessas escolas como escolas do campo constituem um primeiro e indispensável passo para que elas construam suas identidades de “escolas do campo” e funcionem como tal nos contextos de territórios rurais em que se inserem, protagonizando dinâmicas de desenvolvimento desses territórios em perspectiva de disputa de hegemonia.Downloads
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