Educar-se com grupos, organizações e movimentos sociais: processos educativos em práticas sociais populares.
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v15i31.2335Palavras-chave:
Ocupação, Guarani, Evidências.Resumo
Os processos educativos se consolidam nas relações humanas, em práticas sociais de que as pessoas tomam parte, podendo se desenvolver de forma tanto opressora quanto emancipatória. Em práticas sociais, as pessoas se colocam em relações e, nelas, constroem conhecimentos e saberes. A educação, nesta compreensão, se estabelece como processo que se dá em toda a nossa vida; um processo contínuo de construção do ser humano. Não está restrita ao espaço escolar, pois se desenvolve em todos os ambientes sociais em que nos relacionamos com o outro no mundo, não se separa da própria vida vivida. Dessa forma, este artigo apresenta-se como um ensaio acerca de processos educativos em práticas sociais, trazendo, além das discussões teóricas e conceituais, resultados de pesquisas que buscaram desvelar esses processos junto a grupos populares. Traz ao debate a educação que se dá nas relações que são vivenciadas em grupos de dançarinos de rua, prostitutas, membros de associação de bairro e mulheres camponesas. Essas pesquisas, bem como este artigo, lançam mão de aportes teóricos e metodológicos advindos da Educação Popular, Comunicação Popular, Educação Popular e Saúde e da Pedagogia e Filosofia da Libertação, além do conhecimento sistematizado pelos movimentos e grupos populares. Propõe-se, com as reflexões aqui apresentadas, contribuir para a ampliação da compreensão acerca da diversidade pedagógica que se insere nos modos de ser, viver, sobreviver dos grupos populares, bem como para a problematização do diálogo entre essa diversidade e a educação que se dá no âmbito escolar.Downloads
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