Educação patrimonial no contexto da pedagogia histórico-crítica: concepções epistemológicas
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v22i0.4138Palavras-chave:
teoria, prática, didática escolar.Resumo
Este estudo analisa separadamente os embasamentos teóricos da Pedagogia Histórico-Crítica e da Educação Patrimonial para então correlacioná-los e expor como a metodologia da Educação Patrimonial pode ser compreendida e aplicada no contexto histórico-crítico. A metodologia utilizada é dialética-materialista tendo como princípio ontológico a análise epistemológica das metodologias aplicadas. Assim, uma vez analisados, os conceitos são expostos à luz da realidade material do status quo da prática educacional atual. Os resultados alcançados trazem evidência à conclusão de que não há prática de Educação Patrimonial na educação formal, nem mesmo proposições para tal. Conclui-se também que a Educação Patrimonial pode ser inserida no contexto histórico-crítico sem contraposições à sua metodologia, contribuindo para a concepção crítica de identidade cultural.
Downloads
Referências
CARVALHO, M.P. Educação Patrimonial: uma experiência com alunos e professores no município de Vila Velha/ES. 2014. 146 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática, Instituto Federal do Espírito Santo, Vitória, 2014.
CARVALHO, M.P.; OLIVEIRA, E.A.M. Educação Patrimonial Crítica: explorando as potencialidades educativas da cidade de Vila Velha / ES. Vitória: Editora do Ifes – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, 2014.
COPELAND, T. A teacher’s guide to maths and the historic environment. London: English Heritage, 1991.
. A teacher‘s guide to geography and the historic environment. London: English Heritage, 1993.
CHOAY, F. O patrimônio em questão: antologia para um combate. Belo Horizonte: Fino Traço, 2011.
FIGUEIRA, G. K. A educação patrimonial (cultural) e o desenvolvimento sustentável do turismo. 2007. 64f. Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2017.
FREIRE, P. Política e educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 4 ed. Campinas: Autores Associados, 2007.
GRUNBERG, E., MONTEIRO, A. Q., HORTA, M. L. P. Guia básico da Educação Patrimonial. Rio de Janeiro: IPHAN, 1999.
GRUNBERG, E. Manual de atividades práticas de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN, 2007.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Educação Patrimonial: Histórico, conceitos e proces- sos. Rio de Janeiro: IPHAN, 2014.
MAGALHÃES, L. H., ZANON, E. R., BRANCO, P. M. C. Educação Patrimonial: da teoria à prática. Londrina: Unifil, 2009.
MUNIZ, R. M. F. O direito à educação. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.
NASCIMENTO, J. A. M. (Org.). Centros de Documen- tação e Arquivos: Acervos, Experiências e Forma- ção. São Leopoldo: Oikos, 2017.
ORWELL, G. As I Please. Manchester Evening. Manche- ster, p. 01-10. fev. 1947. Disponível em: <http://www.tele- lib.com/words/authors/O/OrwellGeorge/essay/tribune/ index.html>. Acesso em: 26 maio 2017.
SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1989.
. Pedagogia histórico-crítica: primeiras apro- ximações. 11a ed. Campinas: Autores Associados, 2011.
SCALCON, S. À Procura da unidade psicopedagógica: articulando a psicologia histórico-cultural com a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.
TRILLA, J. A educação não-formal. p. 15 – 55. In: ARANTES, V. A. (Org.). Educação Formal e Não-Formal: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2008.
VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line no Portal de Periódicos da Unochapecó. Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
A revista permite que o autor detenha os direitos autorais sem restrições, desde que contate a revista sempre que desejar republicar o artigo.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Pedagógica é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial. Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.