A colonialidade como projeto estruturante da crise ecológica e a Educação Ambiental desde el Sur como possível caminho para a decolonialidade
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v22i0.5025Resumo
Esse artigo se inspira na ideia de que a América Latina é fundada num conflito ambiental, que remonta à ruptura das relações sociedade-natureza com vistas à instauração de um modelo extrativista e espoliativo nesses territórios. A “descoberta” inventa identidades racializadas – negros e índios – cujos modos de vida são encobertos. A colonialidade está presente e estrutura a crise ecológica atual. Através de uma prática educativa que busca (re)qualificar as relações com a natureza, ao desvelar os conflitos ambientais constitutivos deste território, vemos na Educação Ambiental (EA) crítica um caminho possível de reconexão frente à fratura exposta pela colonização, atuando como um dispositivo desencobridor e decolonial, disposto a contar “a história que a história não conta”, quando aliada aos saberes e às lutas históricas de povos espoliados. Para tanto, compartilhamos algumas elaborações teórico-práticas que reflexionam/constroem uma EA fincada na América Latina: uma EA desde el Sur.
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