Os irmãos “mitológicos” Kuaray (Sol), Djatchy (Lua), Kamē e Kanhru

narrativas ancestrais, memórias vivas e os significados para além dos conceitos e a cosmologia feminina

Autores

  • Adriana Aparecida Belino Padilha de Biazi Universidade Federal de Santa Catarina
  • Gennis Martins Timóteo Universidade Federal de Santa Catarina
  • Jéssica Lícia da Assumpção Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22562/2025.62.15

Palavras-chave:

Irmãos Mitológicos Guarani e Kaingang, Kuaray (Sol), Djatchy (Lua), Kamē e Kanhru

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar as histórias ancestrais e memórias vivas do povo Kaingang e do povo Guarani a partir das narrativas dos irmãos “mitológicos”: Kamē e Kanhru (Kaingang) e do Kuaray/Sol e Djatchy/Lua (Guarani) que ultrapassam os significados conceituais e que também fala da cosmologia feminina indígena. As histórias de Kuaray, Djatchy, Kamé e Kanhru trazem os elementos e a representação do Sol e Lua e contém ensinamentos que permeiam a construção do ser indígena, incluindo o sagrado feminino. O intuito também é desmistificar o termo mito e mitologia para se compreender o significado e a importância que essas histórias têm para os povos indígenas que eles compartilham e transmitem conhecimentos para o entorno da construção da subjetividade e identidade. São histórias que partem do passado ancestral, mas que trazem ensinamentos culturais para os dias atuais. 

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Biografia do Autor

Adriana Aparecida Belino Padilha de Biazi, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, no Departamento de História, atua principalmente no curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. Coordenadora do Laboratório de História Indígena (LABHIN/UFSC) e colabora com a revista fagtar (a força delas). É membro da Cátedra Antonieta de Barros: educação para a igualdade racial e combate ao racismo (UNESCO). Graduada em Licenciatura Indígena pela UFSC, também é graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia pela FAEL, graduada em História. Mestre em Antropologia Social pela UFSC, doutora em História também pela UFSC.

Gennis Martins Timóteo, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda em Antropologia Social, mestre em Antropologia Social, formada na Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da Universidade Federal de Santa Catarina (turma 2/ 2016-2020), com ênfase em história e cultura indígena. Diretora da Escola Indígena de Educação Básica Wherá Tupã Poty Djá e moradora da Terra Indígena M’biguaçu, Biguaçu/ Santa Catarina.

Jéssica Lícia da Assumpção, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Mestre em História, Licenciada e Bacharela em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Especialista em História e Cultura Afro-brasileira e Indígena e Licenciada em Pedagogia (UNINTER) e bolsista Capes. Integrante do grupo de estudos Patrimônio, Memória e Educação (PAMEDUC/UFSC) e do Laboratório de História Indígena (LABHIN/UFSC).

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Publicado

2025-06-24